domingo, 14 de novembro de 2010

Vitória da verdade, vitória da honestidade, vitória do esporte!

Parabéns ao alemão Vettel! Venceu o esporte acima de tudo, quer fosse ele, quer fosse o australiano Webber. Em hipótese alguma a vitória do espanhol Alonso seria justa para o mundo esportivo, mas quem disse que essa vida é justa.

A atitude da Ferrari, famosa por beneficiar determinados pilotos em detrimento de outros, mais uma vez deu mostras de como não se deve fazer no esporte. Manipular de forma maléfica não é nada legal para os tempos atuais. Que o diga Felipe Massa, impedido de vencer uma corrida justamente em dia especial para ele.

Bom, já falei isso em outros comentários. Alonso é sem dúvida alguma um dos melhores pilotos que já surgiram na Fórmula 1. Mas, vira e mexe, em sua carreira, tem fatos escusos de ajudas "extra-campo" o beneficiando.

Desta vez não deu para o espanhol. O jogo de equipe, tão pedido para não ser feito pela Ferrari, da mesma forma que tão aclamado para ser executado em favor de Webber, deu o título ao Vettel.

Muitos, inclusive eu, disseram que a Red Bull errou ao não dar ordem para que Vettel deixasse Webber ganhar o GP do Brasil, semana passada, pois o autraliano tinha mais chance de ser campeão.

O problema é que, caso isso tivesse sido feito, Alonso é quem teria sido campeão hoje, e não um dos pilotos da Red Bull. Pensem comigo, tudo é uma questão de matemática. Se Vettel terminasse em segundo, teria sete pontos a menos e assim não seria campeão hoje, mesmo vencendo a prova. Nem tão pouco Webber, que em nada se esforçou para ultrapassar Alonso na corrida de hoje.

Que bom que ele e Alonso perderam. Perdeu quem não soube ser honesto, quem não soube colocar em primeiro lugar o valor máximo do esporte, a verdade. Venceu quem realmente merecia!

Agora, pensem mais uma vez comigo, será que a equipe Red Bull, declarada parceira de Vettel, teria tido a mesma postura caso ele, o alemão, estivesse na frente do campeonato, assim como aconteceu em boa parte com Webber? Bom, as vezes as conveniência ajudam; e desta vez tudo deu certo para a equipe austriáca.

sábado, 13 de novembro de 2010

Parabéns meninas, vitória da raça!

Na vida é assim. Quanda nada funciona, tudo parece não dar certo, temos que colocar a força de vontade, vibração acima de tudo. Foi dessa forma que as meninas do vôlei brasileiro derrotaram as japonesas, donas da casa, na semifinal do Mundial, diputada nesta manhã, por 3 a 2, de virada.

O jogo brasileiro, apesar da vitória, não fluiu. O saque não estava bom, o bloqueio pouco funcionou, e a defesa, até por isso tudo, não tinha consistência. Então, me pergunto, como vencer assim? Já disse, a superação em determinados momentos do set fizeram com que as meninas do Brasil se aproximassem um pouco do seu verdadeiro voleibol e assim superassem o adversário.

Contra a Rússia, amanhã, sou mais Brasil. O oponente tem um jogo parecido com o nosso. Forte no ataque, mas pouco consistente na defesa, coisa que o Brasil tem de diferencial. E no vôlei é assim. Se as bolas caem com certa frequência, a alto-confiança melhora. Tudo isso ajuda na hora de colocar em prática aquilo que foi treinado.

Vai lá Brasil. Deixa de lado a ansiedade que atrapalhou nas duas primeiras partidas e no jogo de hoje. Enfim, o título antes inédito poderá ser nosso.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Só no futebol brasileiro

Tem coisas q a gente pensa só existirem no futebol brasileiro. É o caso por exemplo do treinador do Grêmio (RS), Silas. De que adiantou ele ganhar o título gaúcho nesta temporada, ou ser apontado como um dos melhores técnicos da nova safra? Não podemos esquecer que ele foi eleito o treinador revelação do Campeonato Brasileiro no ano passado.

Agora, só porque o time gremista passa por uma fase de turbulências que já estão querendo a saída dele. Será que isso é profissionalismo? Como que se pode trabalhar em um mercado desses? O pior é quando a cobrança e até mesmo a ameaça vem de dirigentes do clube; fato esse que está acontecendo com o Silas.

Na verdade certas coisas acontecem porque existem outros interesses que nunca são divulgados para a torcida. Não porque a imprensa esportiva não queira. Simplesmente porque eles não encobertos de todas as formas.

Diante disso, o torcedor, aquele que vai a campo, passa chuva, sol, sereno, e outras coisas em estádios que em nada dignificam o carinho que temos pelos clubes, é o único que sai como o principal prejudicado.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Problema à frente

O que está acontecendo na Seleção Brasileira é algo extremamente preoculpante. Em diversos comentários que já fiz expus os vários problemas que podem acontecer durante a estada do selecionado brasileiro na África do Sul devido a guerra declarada entre o técnico Dunga e alguns membros da imprensa nacional.

Está faltando bom senso em ambas as partes. Dunga tem o direito de querer reservar os jogadores e pelo que parece todos os atletas apóiam isso. Como também o técnico ter a palavra final sobre o que vai acontecer no dia-a-dia deles é o mínimo que alguém espera. Portanto, qualquer tipo de exclusividade para entrevista tem que passar por ele.

Dunga só erra quando não consegue ser diplomático ao lidar com essas coisas. Xingar jornalistas não vai ajudá-lo em nada. Até porque existesm interesses por trás disso tudo. Sendo assim, formadores de opinião que também representam interesses das empresas a quem servem podem tornar a vida do treinador em algo insurportável.

E nesse contexto é que mora o problema. Os jogadores terem a sua concentração abalada por causa de rusgas que nada têm a ver com eles. Isso já está acontecendo. Quando o Kaká é interpelado sobre tais questionamentos ele acaba se envolvendo. Sem falar na pressão que cada um desses atletas também sofre por parte dos seus patrocinadores individuais. Eles têm que aparecer nas câmeras para justificar as altas quantias que recebem.

É lógico que fatos como esse não podem ser deixados de lado pela imprensa. É o nosso papel fazer isso. Afinal, é de interesse público. A solução seria não deixar que tais acontecimentos surgissem. Desta forma, se eles não existem, não poderam ser comentados.

Apesar de não demonstrar um futebol brilhante, a Seleção Brasileira tem tudo para conquistar a Copa deste ano. Pela forma como atua, com um bom padrão tático, rápido contra-ataque e alguns jogadores que em determinadas situações resolvem individualmente, o Brasil é sem dúvida alguma um favorito paupável.

Também é verdade que os recentes problemas entre a comissão técnica e a imprensa poderão colocar tudo isso a perder. Tomara que eu esteja errado. Ou que tudo isso possar ser contornado da melhor forma possível.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Decepção!

Chega a ser desastrosa a campanha das seleções que representam o continente africano na Copa do Mundo desta temporada. Até agora, dos cinco países que estão atuando, apenas Gana conseguiu vencer. Também é o único que ainda está invicto. Uma vitória e um empate.

Camarões, do atacante Eto'o já está eliminado; perdeu os dois jogos que disputou. Argélia, Costa do Marfim e África do Sul têm poucas possibilidades de classificação. E a Nigéria, que desde a Copa dos EUA era temida nessa competição, depende de uma combinação improvável de resultados para conseguir chegar às oitavas-de-final.

O futebol é mesmo interessante. Justo na copa que estar acontecendo na África que as seleções desse país fazem uma de suas piores participações. Más, essa mesma improbabilidade que está jogando contra pode jogar a favor. Até porque, nada impede que a África do Sul vença de goleada a frágil França; e saia um vencedor entre Uruguai e México.

Como também que Costa do Marfim derrote com boa margem de gols o selecionado da Coréia do Norte. Aliado a isso o Brasil tem que vencer Portugal.

Caso aconteça esses e outros resultados, poderemos ver no mínimo dois africanos na fase seguinte.

Calma capitão!

Mesmo quem não é nenhum expert em jornalismo já percebeu que essa guerra entre o treinador da Seleção Brasileira de futebol, Dunga, e demais companheiros de profissão é algo extremamente desnecessário.

Existem erros entre ambas as partes. Da parte de Dunga pelo fato dele não conseguir direcionar para as pessoas certas seus desabafos. É bom que se diga que o recalco do nosso técnico não é de hoje. Vem desde os tempos que ainda era um jogador.

Também não podemos esquecer que é comum, seja em qualquer lugar do mundo, que a imprensa seja utilizada para atingir um ou outro profissional que está envolvido em esportes que mexem com a comoção nacional.

Já está na hora de alguém do alto escalão, tanto da CBF, como de qualquer empresa de comunicação que tenha abrangência nacional, tentar resolver esse problema. Seria prejudicial se isso começasse a atingir os jogadores durante a Copa da África.

E o Maradona?

Ainda não entendo por que a imprensa esportiva do Brasil dá tanta importância para as coisas que o técnico e ex-jogador da Argentina, Diego Maradona, fala.

Apesar de ter sido um dos melhores atletas de todos os tempos (dentro de campo), esse cidadão nunca foi exemplo para niguém fora dele. E o pior é que parece não ter mudado muito, mesmo com a idade que já tem.

Sempre que pode, Maradona ridiculariza o futebol nacional; quando não o faz atingindo diretamente um ou outro jogador do nosso pais. Não vejo nenhum profissional brasileiro, ou ex, fazendo isso com um argentino.

Fica a pergunta: por que Maradona é assim conosco? E a outra é: por que não deixamos esse cidadão fora das nossas manchetes? Tenho certeza que esse seria o melhor merecimento para ele.

Diante disso, pouco me importa o que ele acha do Brasil, ou do gol de Luiz Fabiano e até mesmo se a seleção que ele treina vai ou não avançar nas fases seguintes da Copa da África.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Não deu outra!

Para muitos o retorno do técnico Luiz Felipe Scollari ao Palmeiras já era algo esperado. Tanto as diretorias do Flamengo, como a do Internacional, que queriam Felipão no comando das suas equipes, tinham poucas possibilidades para que esse sonho se tornasse realidade.

Com relação ao Inter, Scollari tem uma ligação muito forte com o arqui-rival colorado, o Grêmio, onde lá conquistou quase tudo que disputou. Já o Flamengo não poderia ser páreo para o Palmeiras. No Alviverde Felipão também já trabalhou e ainda é ídolo, devido ao título da Libertadores e alguns jogos memoráveis.

Diante disso, resta ao Rubro-negro se contentar com Rogério Lourenço que até vem fazendo um bom trabalho. O que não pode acontecer é isso a sua diretoria deixar que a imprensa descubra que ela estaria negociando com um outro técnico enquando o atuau ainda desenvolve as suas funções.

Isso no mínimo é uma falta de respeito com quem está no cargo. Aliás, essa falha é a mesma de diretorias passadas. Portanto, a presidente Patrícia Amorim não pode deixar que isso aconteça, afinal o slogam da sua campanhã era a renovação, tudo diferente.

Tiro duvidoso

A contratação do técnico Paulo César Gusmão pela diretoria do Vasco da Gama tem tudo para dar certo ou errado na mesma proporção. Não estou questionando a capacidade desse treinador que aos poucos vem mostrando o seu valor. Não é atoa que conseguiu bons resultado como o título do Campeonato Goiano pelo modesto CRAC, além de levar o Ceará de volta a Série A do Brasileirão.

Tomara que dessa vez PC Gusmão consiga dar sequência a um trabalho, diferente do que aconteceu no próprio CRAC, de onde saiu em litígio com a diretoria goiana, da mesma maneira no Fluminense e até mesmo no Ceará, este no final do ano passado, voltando antes do início do Campeoanto Brasileiro desta temporada. Também não podemos esquecer que esse treinador também deixou o Vasco em uma situação parecida.

Em 2002 PC Gusmão assumiu o time carioca depois que o técnico Hélio dos Anjos saiu de São Januário para treinar o Goiás. Mesmo conseguindo bons resultados no comando do Vasco, onde em um dos jogos goleou o São Paulo por 6 a 1, Paulo César Gusmão saiu do clube para voltar a ser auxiliar técnico de Wanderley Luxemburgo.

Caso a história agora seja diferente, PC tem tudo para se firmar de vez como um treinador de ponta no futebol nacional.

Pegou mal!

Pegou muito mal a atitude dos jogadores Cristiano Ronaldo, mais os brasileiros Deco e Liedson durante a execução do hino nacional português. O fato aconteceu na partida contra a Costa do Marfim, estréia de ambas as seleções na Copa da África.

Nenhum deles cantou o hino. Se por um lado se explica a reação de Liedson e Deco, pois os dois são apenas naturalizados; o que dizer do maior ídolo português na atualidade. O fato de Cristiano Ronaldo jogar mais nos clubes onde já atuou, tomando como base o que é apresentado por ele com a camisa portuguesa, é outro fato que poderá ser utilizado contra esse atleta.

Voltando a falar dos brasileiros, naturalizados portugueses, cantar o hino da nação que eles estão abraçando é o mínimo que o povo de Portugal esperaria de ambos. A população portuguesa não pediu para que Liedson e Deco abraçassem a causa do país. Sem falar que os dois tiveram uma atuação apagada nesta partida.

A Copa dos empates

Para quem achava que a Copa da África seria uma espécie de rendenção do futebol arte, aquele praticado em prol do ataque, os jogos realizados até agora têm deixado muito a desejar. Com excessão da partida entre os donos da casa com o México, além da Alemanha, o que estamos vendo são equipes sem inspiração tática e atletas de um baixo nível técnico. Por isso as defesas estão levando tanta vantagem sobre os homens da frente.

Uma prova disso é o demasiado número de empates, muitos até mesmo em 0 a 0. A última Copa do Mundo, realizada na Alemanha, ficou conhecida como a competição dos volantes. Essa da África, caso continue assim, entrará para a história como a dos zagueiros. Muitos dos poucos gols que estão saindo só aconteceram devido as falhas individuais de alguns defensores. Quando eles não falham, dificilmente os atacantes estão conseguindo levar vantagem.

Tomara que a situação mude. Brasil e Espanha, ambos com bom potencial ofensivo, muito mais pelos espanhóis, têm a obrigação de melhorar um pouco a imagem desse mundial ao fim da primeira rodada. Isso também servirá para presentear o povo sul-africano que do seu modo bem peculiar está sendo um capítulo positivo nos jogos do mundial.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Guerra declarada!

Não é de hoje que a imprensa esportiva brasileira sabe da guerra que o treinador da Seleção, Dunga, preferiu declarar contra ela. Algo extremamente desnecessário, mas que vira e mexe fica perceptível durante as entrevistas coletivas.

E agora, justamente no período da Copa do Mundo, parece está ficando pior. Afinal, até os jogadores não fazem nada para esconder isso. E até parecem concordar com o seu comandante. O último deles foi o capitão do time, o zagueiro Lúcio, que fez menção a algo do tipo. Até mesmo o meia Kaká, sempre tão político em suas respostas, já caiu nesse lugar comum.

É uma pena que isso esteja acontecendo. Até porque, a briga da Seleção Brasileira tem que ser com os adversários do campo, e não com a imprensa. Esta, em sua grande maioria, apóia e torce pelo Brasil. Não se pode generalizar.

Dunga tem que entender que nem todo profissional, ou linha editoria de determinada empresa jornalística, é obrigada a aceitar a linha de raciocínio dele. Cada um tem que fazer aquilo que lhe compete. O técnico treina o time, e a imprensa divulga o trabalho, como também analisa, afinal, é para isso que tem o jornalismo opinativo.

Querer levar isso para o lado pessoal é um pouco demais. Como também fazer lavagem cerebral nos atletas, utilizando tais conceitos como forma de estímulo, até mesmo para as competições é para esse blogueiro algo cruel com a nossa categoria.

Vê se aprende Dunga!

Vacilos cariocas

Botafogo e Flamengo foram os vacilões do futebol carioca nessa última rodada no Campeonato Brasileiro, antes da Copa do Mundo.

O Flamengo, com o time todo esfacelado (vários desfalques), conseguiu perder do Goiás, dentro do Maracanã. O Rubro-negro tomou a virada (2 a 1) nos minutos finais. Já o clube goiano é assim. Sempre começa mal o Brasileirão e vai se ajustando no decorrer da competição. Já são três vitórias consecutivas.

Enquanto isso, o Botafogo apagou um segundo tempo quase perfeito quando tomou o gol de empate frente ao Corinthians, também nos minutos finais. O time comandado por Joel Santana pagou pelo recuo que teve em demasiado após os 35 minutos do segundo tempo.

O Fogão já não vence a quatro rodadas. Com isso, se afastou e muito dá meta traçada por Joel Santana que queria o clube entre os quatro primeiros colocados na tabela durante o recesso para a Copa.

Mesmo assim, caso o trabalho seja mantido, além da vinda de alguns reforços, o Botafogo tem tudo para fazer um bom Campeonato Brasileiro. E por que não, brigar pelo título.

É a cara do Murici!

Não resta dúvida que o time do Fluminense começa a ficar com a "cara" do seu técnico, Murici Ramalho. As equipes que ele treina geralmente são assim. Fortes na marcação, priorizam com maestria as jogadas que tem origem na bola parada e quase sempre mortais nos contra-ataques.

É bom ficarmos de olho no Tricolor Carioca. É sem dúvida alguma um possível candidato ao título brasileiro. Já possue um bom elenco, tem alguns atletas que podem resolver vindos do banco (Everton, André Lima e Alan, por exemplo), e ainda deve trazer outros reforços durante esse recesso de Copa do Mundo.

Um deles é o meia-atacante Araújo, revelado pelo Goiás. A tempos que a diretoria do Fluminense namora com esse jogador.

Se com o time atual Murici Ramalho já consegue fazer um bom trabalho. Imagine com o clube se reforçando ainda mais. Também não podemos esquecer que a parceira, Unimed, não mede esforços, pois ela também ganha com o sucesso do clube.

Olho no Flu!

E agora Roberto?

Assim como na vida, no futebol também acontece algumas coisas que se assemelham aos ditados populares. Vocês já devem ter ouvido falar na seguinte frase: "Aqui se faz, aqui se paga!". É justamente isso que está acontecendo na gestão do presidente vascaíno, Roberto Dinamite.

A má campanha do Vasco da Gama nesse início de Campeonato Brasileiro tem alguns motivos bem perceptíveis a olho nú. Primeiro de tudo o elenco não é qualificado. Afinal, "não se pode fazer omelete sem ovos". Pode ser que com a volta do Carlos Alberto, mas a possível permanência de Phillipe Coutinho, além da chegada de Zé Roberto, mas a contratação de alguns outros reforços, o time titular fique um pouco mais forte.

Mesmo assim, tudo isso é só teoria, pois não se vence uma competição apenas com um onze titulares. Tem que se ter um banco de reservas forte. E para isso é preciso dinheiro em caixa ou uma boa parceria. Nenhuma das duas o Vasco tem.

Mas, voltando ao assunto Roberto Dinamite, maior ídolo da história vascaína, e com méritos, ele e a sua diretoria errou ao demitir ainda nas primeiras rodadas do Campeonato Carioca o técnico Vagner Mancini. Competição estadual é para formação de elenco e ajustes iniciais. Não dá para fazer muitas cobranças. Vence quem já trouxer uma boa base do ano anterior.

Resultado. Nem venceu o estadual, nem está bem no Brasileirão. Pelo ou menos, com o Mancini, a tendência era as coisas irem se ajustando no decorrer da competição, afinal, ele já estava com o elenco desde o início do ano. E competência ele tem, senão não estaria fazendo um bom trabalho no elenco precário do Guarani (SP).

Alías, acho que deveriámos ir até mais além. Roberto não era para ter deixado sequer o treinador Dorival Júnior sair. Ele, outro a fazer um bom trabalho no clube atual, era quem deveria está dando sequência ao projeto implantado em 2009, ano da disputa na Série B.

Vamos ver o que vai acontecer. Afinal, o Vasco já está pagando pelos seus pecados, ou melhor, pecados de suas administrações, tanto atual, como as passadas.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Adriano: "quem procura, acha"?

O atleta do, ainda do Flamengo (RJ), Adriano, tem todo o direito de procurar aquilo que é melhor para a sua vida, tanto financeira, como emocional. Portanto, deixemos ele ir para o futebol italiano. Mesmo assim, não podemos negar que a forma como ele está se despedindo do Rubro-negro dá margens a diversas críticas.

Por que não cumprir o contrato com o clube da Gávea e assim jogas as duas próximas partidas pelo Campeonato Brasileiro?

E aonde fica toda aquela história de que estaria insatisfeito com o futebol italiano, fato que até por pouco não o levou a deixar de forma prematura esse esporte?

Pela forma como foi tratado, com todas as regalias que um jogador jamais pode ter, Adriano e aqueles que cuidam da sua carreira deveriam ter um pouco mais de zelo com a agremiação de maior torcida no país.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Botafogo: poderemos ter surpresas

Assim como aconteceu no último Campeonato Carioca, quando quase ninguém acredita em um título do Botafogo, pode ser que o elenco comandado por Joel Santana também surpreenda nesse Campeonato Brasileiro. Não estou falando em título, mas sim em uma boa campanha, fazendo com o time alvinegro se posicione nas primeiras colocações.

O futebol dito por muitos como pragmático, com jogadas nem sempre plásticas ou lances de efeito, quase sempre vem dando certo nos últimos anos. E é assim que o Botafogo está jogando. Tática implantada pelo Joel, até mesmo pelo fato de não ter grandes nomes do ponto de vista da individualidade.

Mas, é lógico que tal situação pode não acontecer. Para o Botafogo de Joel Santana dar certo no Brasileirão, a sua diretoria também terá que trabalhar muito nos bastidores. Salários em dia, boas condições para o elenco realizar os treinos, e sempre que possível trazendo um ou outro reforço para o decorrer da competição serão fundamentais.

Sobre esse assunto, não apenas o Botafogo, mas todas as equipes precisarão ter no mínimo 15 ou 16 jogadores com condições de ser titulares. O Campeonato Brasileiro é uma competição longa. Por isso, suspensões de atletas, contusões e até mesmo alguns jogadores caindo de produção será algo perfeitamente normal.

Portanto, pode se alegrar torcida botafoguense. A forte marcação na defesa e no meio de campo, além do já famigerado jogo aéreo, deverão dar algumas alegrias para vocês. A vinda de Jobson e Maicosuel, também devem inclementar a família Santana.

domingo, 11 de abril de 2010

Jogo aéreo: uma tática que vem dando certo

Todo é cuidado é pouco com o time de Joel Santana. Não acho que esse tipo de expediente seja o ideal para se conquistar o Campeonato Brasileiro. Mas, em termos de competição carioca, o Botafogo tem sim todas as condições de ficar com a taça estadual. Até mesmo em ser campeão direto, sem precisa de mais dois jogos finais contra o Flamengo.

A jogada é mais do que manjada. Loco Abreu se antecipa, sempre na primeira trave, e a bola ou vai direto para o gol, ou sobra para um outro jogador botafoguense. Isso sem falar quando a defesa adversária fica tão preocupada com o "Loco" que esquece dos outros jogadores. Aí já viu. Outro gol.

Quando não é assim, são as arrancadas do Herrera ou do jovem atacante Caio que culminam com mais um gol do Botafogo. Todo é cuidado é pouco para o time flamenguista. Os comandados de Andrade já sofreram deste "veneno" na Taça Guanabara (derrota de virada por 2 a 1).

No mais, falar o quê? Defensivamente; todo mundo sabe que Joel Santana sabe como ninguém jogar na marcação. Talvez, se o Botafogo tivesse hoje um bom meia de ligação seria o franco favorito para conquistar o Campeonato Carioca.

Caso esse atleta seja contratado, ou Lúcio Flávio volte a jogar bem, coloco sem medo de errar o time da "estrela solitária" como um daqueles clubes que vão dar muito trabalho na próxima competição nacional.

Vasco reclama com razão

A réplica do técnico do Flamengo, Andrade, dizendo que o elenco do Vasco não tem razção em reclamar da arbitragem está equivocada. Ele poderia ter sido mais justo com a própria consciência e sequer ter comentado sobre o assunto quando foi perguntado. Todos que estavam no estádio viram que o volante Wilames colocou a mão na bola. O lance aconteceu nos minutos finais do jogo entre os dois clubes, realizado nesta tarde, no Maracanã.

Ainda teve o lance de impedimento marcado quando o atacante Elton do Vasco se ficava frente a frente com o goleiro rubro-negro Bruno. Tudo bem que o arqueiro do Flamengo defendeu, mas o rebote, caso a partida não tivesse sido paralisada, sobraria para o jogado vascaíno que teria plenas chances de completar para o gol.

Ainda sobre as declarações de Andrade, ele está equivocado. De uma forma geral, o Vasco dominou mais do que foi dominado. O resultado de empate seria no mínimo o mais justo. Sou um dos admiradores do treinador flamenguista. Tanto como profissional como também a pessoa do Andrade. Mesmo assim, não podemos negar que tem horas que ele fala algumas bobagens.

Seria melhor ter ficado calado, ao invés de falar que o elenco vascaíno está reclamando sem razão.

terça-feira, 6 de abril de 2010

"Manda quem pode e obedece quem tem juízo"

O futebol brasileiro parece caminhar para os atos do "primeiro mundo". Acho que em alguns anos o nosso campeonato brasileiro vai está parecido com o que é visto nas principais competições do continente europeu. E não falo isso apenas no aspecto da organização, até porque iria chegar um dia que isso seria inevitável.

Estou falando da questão envolvendo a disputa entre os grandes clubes. Hoje, é quase impossível dizer quem vai ser o campeão nacional. Isso porque no mínimo entre oito a dez clubes sempre são apontados como possíveis favoritos antes da competição começar. Tal situação não acontece em campeonatos como o Inglês, Espanhol e o Italiano, por exemplo.

Não que nesses países apenas três ou quatro clubes tenham estrutura para se diferenciar dos demais. A grande diferença está no que essas agremiações conseguem ter de lucro acumulado para a temporada seguinte. É por isso que Manchester United (ING), Chelsea (ING), Milan (ITA), Juventus (ITA), Inter de Milão (ITA), Barcelona (ESP) e Real Madri (ESP), por exemplo, vão ficar com no mínimo 80% das taças regionais.

Voltando a falar do nosso futebol, estamos observando, ainda que de forma prematura, um pouco de estrutura econômica e visual em alguns clubes. Entre eles o São Paulo, Corinthians (SP), Grêmio (RS), Inter (RS) e o Flamengo (RJ). Esse último foge um pouco a régra. Ainda tenta uma estruturação, mas apostou em contratar bons jogadores e manteve uma comissão técnica que prova a cada dia ter condições de conquistar títulos.

O próprio São Paulo, tido como clube mais organizado no Brasil, é uma prova viva disso. Foi campeão nacional por três vezes consecutiva; e por pouco não conquistava o quarto.

O caminho a ser seguido é simples: organização interna, fazendo com que haja lucro no final do ano. Uma boa proposta de marketing; manutenção de uma boa comissão técnica e condições no mínimo razoáveis para o trabalho dos jogadores.

Caso isso seja feito a risca por alguns clubes, sem dúvida alguma os primeiros que investirem nessas condições serão os "papões" dos títulos nacionais.

O que hoje é composto por um grupo de dez clubes, os chamados top de linha, será reduzido a quatro ou cinco, no máximo.

sábado, 3 de abril de 2010

Alonso no time: todo cuidado é pouco!

Não quero questionar a capacidade técnica do piloto de Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso. Sem dúvida alguma é um dos melhores, senão o melhor após a era Shumacher que surgiu na principal competição do automobilismo mundial. Mas, também tenho quase certeza que ele sabe como ninguém trabalhar nos bastidores de uma equipe, fazendo com tudo fique ao seu modo. Tal situação acaba corroborando ainda mais para o seu sucesso.

Me parece estranho o fato de o brasileiro Felipe Massa não está mais conseguindo acompanhar, sequer de perto, Fernando Alonso. Ora, tal coisa não foi observada durante os testes de inverno, realizados nos curcuítos de Barcelona e Jerez de la Fronteira, ambos na Espanha. O mesmo também não aconteceu na primeira corrida do ano, quando Massa largou na frente Alonso.

Voltando um pouco na história, vamos lembrar a trajetória de Fernando Alonso no mundo da Fórmula 1. Com exceção do primeiro ano desse espanhol, quando na oportunidade tinha como companheiro de time o também brasileiro Tarso Marques, mas o carro da Minardi não ajudava, Alonso conseguiu no decorrer da temporada dar o chamado "pulo do gato", invertendo as coisas ao seu favor.

No primeira temporada que pilotou para a Renault, o espanhol vivia uma briga acirrada com o italiano Jarno Trulli. Bastou Trulli ganhar uma corrida (GP de Mônaco), para que este nunca mais visse o seu companheiro pelo retrovisor. Resultado: Trulli que terminou o ano bem atrás na soma geral de pontos ficou sem espaço na equipe francesa, dando lugar assim ao outro italiano Giancarlo Fisichella.

A mesma coisa aconteceu com Fisichella. No primeiro GP da temporada seguinte, ele venceu a corrida de estréia, na Austrália. Quando todos esperavam que enfim o "físico" fosse fazer alguma coisa na Fórmula 1, teve que se contentar com Alonso mais uma vez superando em muito o oponente da vez. Final de temporada: o espanhol campeão e o italiano sendo a chacota do circuíto devido aos diversos gritos que levava do então chefe de time, Flávio Briatore.

Depois de tento apanhar, Fisichella deixou o seu espaço vago para um outro brasileiro; desta vez o filho do tri-campeão Nelson Piquet. A jovem promessa nacional até que no início conseguiu andar perto de Alonso. Mas, um segundo lugar no GP do Canadá, ao contrário do espanhol que apenas havia conseguido pequenos pontos, iria complicar a carreira dele. Após este fato, a vida de Nelsinho Piquet virou um verdadeiro inferno na Renault. O final disso tudo, todos já sabem.

Mas, vamos imaginar que tudo isso seja apenas coincidência. Mesmo assim, a verdade é que algumas empresas com sede na Espanha investem pesado na carreira de Fernando Alonso. Naturalmente, estas não estão colocando tanto dinheiro para que o mundo veja um piloto de outra nacionalidade superar o seu protegido.

Na única vez que Alonso percebeu que não iria conseguir fazer a equipe trabalhar em uma dose maior para ele, o espanhol ficou apenas um ano. Isso ocorreu na Maclaren, que já tinha um outro protegido; Lews Hamilton.

Para finalizar, além de ter treinado mais do que Massa com o novo carro da Ferrari, Fernando Alonso também conseguiu que o time italiano mudasse o volante deste. O espanhol pediu que essa peça fosse um pouco parecida com o que ele utilizava na Renault; que tinha oito botões a menos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Rapidinhas

Wayne Rooney

Em nota divulgada em seu site oficial, a diretoria do Manchester United confirmou não se tratar de algo mais sério a contusão do atacante Wayne Rooney. A suspeita de fratura no tornozelo foi descartada. Apenas uma lesão no local foi diagnósticada após os exames.

Sendo assim, a notícia é muito boa para o time inglês, como também a Seleção Inglesa, já que ele é considerado no momento o principal jogador da posição. Exelente também para o próprio atleta.

A previsão é que em duas semanas ele esteja de volta aos gramados, não atrapalhando assim a sua preparação para os confrontos da Copa do Mundo. O detalhe é que no último mundial ele atuou no sacrifício.

A notícia só não é boa para as demais seleções do mundo. Cuidado com ele. Força física, habilidade, presença de área e facilidade em finalizar para o gol são algumas das suas características.


Jorge Fossati

A decisão da diretoria do Inter (RS) em manter o treinador Jorge Fossati está correta. No Brasil, e vamos incluir também a imprensa esportiva, jogadores e torcedores, tem que se acabar com essa tendência de demitir o treinador logo nos primeiros meses do trabalho.

Enquanto isso acontecer que tipo de autonomia os técnicos terão para exigir disciplina de uma forma geral aos atletas. Da forma como acontece, basta um jogador ou outro ficar chateado com determinados pedidos por parte do técnico para que se dê início aos chamados "motins".

Em raras exceções é preciso que se dê tempo aos treinadores para que os resultados aconteçam e assim seja diagnósticado qual que era o verdadeiro problema que estava acontecendo, impedindo assim as vitórias.

O próprio Fossati, já provou que tem competência. Ninguém ganha uma Taça Libertadores da América, como foi com a LDU (Equador), por acaso.



Cruzeiro (MG)

A vitória do Cruzeiro sobre o Veléz da Argentina por 3 a 0, ontem à noite pela Libertadores da América, mostrou que o time mineiro é copeiro e sabe jogar essa competição. O adversário de ontem é no momento a melhor equipe que o país vizinho tem.

Tal resultado coloca de vez o Cruzeiro como um dos favoritos ao título. Taça que lhe escapou das mãos por um descuido no ano passado, ao perder em casa para o Estudiantes, também da Argentina.

Em parte o bom resultado conseguido ontem no Estádio Mineirão se deve ao atacante Cléber. Raça, habilidade e determinação são alguns dos pré-requisitos desse atleta. Ele só precisa controlar o temperamento. As vezes esse profissional é expulso de campo por pura bobagem.

Fluminense: contratação sob medida!

A notícia de que a diretoria do Fluminense (RJ) está tentando contratar o meia-atacante Araújo, ex-Goiás (GO), deve está e tem que está sendo comemorada por parte do seu torcedor. A possível vinda desse atleta irá cair como uma "luva" no esquema do técnico Cuca. O único problema é que o atual clube desse profissional deve dificultar um pouco a sua saída. Araújo tem contrato até a meio da próxima temporada com o Al-Gharafa do Catar.

Sobre ele, os comentários são indispensáveis. Araújo é um daqueles poucos jogadores que conseguem fazer bem as funções de atacante e armador. Basicamente, desde os tempos de Goiás, o atleta atuava como um segundo atacante, aquele que as vezes volta para buscar a bola e servir ao companheiro mas bem colocado. Ou até mesmo finalizar ao gol, quando é possível.

Dessa forma, imaginamos um ataque com Araújo e Fred, por exemplo. Também podemos pensar nele fazendo as vezes de armador, ao lado de Conca. Sendo assim, na frente ficariam Fred ou André Lima, mais Ewerton Silva ou Alan. Ou seja, tem para todos os gostos, ou a contra-gosto de Cuca.

Mas agora me vem uma outra questão. Será que Cuca se aguenta até o próximo Campeonato Brasileiro? Apesar do bom trabalho que vem fazendo, todos sabem que a falta de um título ou vitórias em jogos de rara importância contam muito. E até agora o Flu vacilou nas finais da Taça Guanabara, além de não saber ter se aproveitado do mal momento que o Vasco da Gama passava (derrota por 3 a 0).

Se cuida Cuca!

Voltando a falar do meia Araújo, pelo que parece ele continua bem. Na última temporada, ainda no Catar, foi eleito o melhor jogador da competição.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Parabéns Amorim

Estão de parabéns todos que compoem ou fazem parte do Flamengo (RJ). Em especial da presidente do executivo, Patrícia Amorim. A contratação do nadador Cesar Cielo, campeão dos 50 metros nas Olímpiadas de Pequim, é um verdadeiro "gol de placa" dado por essa dirigente. Dessa forma, ela vem confirmando a intenção de tornar o Rubro-negro mais uma vez um clube olímpico.

César Cielo é hoje sem dúvida alguma um dos principais nomes da natação mundial. Tomara que essa atitude sirva de exemplo para as outras agremiações do Rio de Janeiro. Alías, a "Cidade Maravilhosa" tem a obrigação de conseguir estampar para o mundo uma aspecto olímpico. Que clubes de grandes torcidas como Botafogo, Fluminense e Vasco, por exemplo também consigam revitalizar os seus outros esportes.

O grande problema é viabilizar a vinda desses atletas, bem como formar bons times para as competições onde o esporte é coletivo, a exemplo do basquete, handebol, futsal, vôlei e etc. Feito isso, bastará ter um bom projeto de marketing para que o capital utlizado no início possa voltar no mínimo em dobro.

Veicular a marca desses grandes atletas a de um clube aumenta e muito a venda dos produtos oficiais desta mesma agremiação. Além disso, os contratos de imagem com a TV, por exemplo, também sofrem o seu ágil. Até mesmo a venda de ingressos nas arquibancadas tende a aumentar.

Tomara que enfim os dirigentes do esporte brasileiro estejam aprendendo a bem gerir os nossos clubes.

Caso Piquet: mea culpa!

A declaração do piloto brasileiro Nelson Ângelo Piquet, em relação ao narrador Galvão Bueno da Tv Globo não podem ser encarada apenas pelo lado negativo. É lógico que Piquet errou ao insinuar que Galvão não critica Felipe Massa, como por exemplo quando ele ficou cerca de sete décimos atrás do seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

Até porque, todos sabem que Massa enfrentou durante todo o final de semana problemas com o aquecimento dos seus pneus. Sem falar que na época em que Piquet corria ao lado de Alonso, Galvão sempre salientou que as condições do carro de ambos não eram as mesmas, por isso a diferença nos tempos de um e de outro.

Mesmo assim, também não podemos esquecer que o fato dos pneus de um carro de corrida não aquecerem da forma devida é uma questão que pode ser solucionada pelo próprio piloto e equipe. Infelismente, Massa não conseguiu resolver essa questão. Tomara que a sorte volte a estar do lado de Felipe Massa. Até agora, nas duas corridas disputadas pela Fórmula 1, a Ferrari só apresentou problemas em seu carro.

No tênis: não foi dessa vez!

Ao que tudo indica, o brasileiro Tomas Bellucci ainda está longe de ser uma espécie de "Gustavo Kuerten" mais novo. A derrota para o espanhol Nicolás Almagro, ontem à tarde, em jogo válido pelo Masters de Miami (Estados Unidos), mostrou que ele não soube controlar a ansiedade em momentos fundamentais da partida.

Erros simples que lhe dariam pontos importantes fizeram falta no terceiro set, decidido no tie-break. O mais decepcionante foi ver que o espanhol pouco fez no game decisivo. Apenas esperou os erros do brasileiro.

Mesmo assim, nem só de críticas são as observações dessa partida. Tomas Bellucci também mostrou que tem boa técnica. Caso consiga evoluir no decorrer da carreira, ao mesmo nível dos demais concorrentes, poderá sim estar entre os Top Ten da ATP.

Desespero inglês

A torcida do Manchester United da Inglaterra, como também o torcedor inglês de uma forma geral, estão apreensivos. Ontem, em jogo de ida contra o Bayer de Munique (Alemanha), válido pela Liga do Campeões da Europa, o atacante Wayne Rooney deixou o gramado com uma suspeita de lesão em um dos ligamentos do joelho.

Caso se concretize esta informação, ele dificilmente irá poder participar da sequência na liga européia. E o pior para os ingleses; deverá estar fora da próxima Copa do Mundo. Tido como o principal atacante na terra da rainha Elisabeth, Rooney vem sendo comparado até com o Rei Pelé. É comum nos jogos do Manchester os torcedores cantarem uma música que fala em um determinado "Pelé branco".

Pelo que parece, a maré de azar anda assombrando o treinador da Seleção Inglesa, Fábio Capello. Depois de perder o lateral-esquerdo Wayne Bridge, que se recusa a atuar ao lado do zagueiro Jonh Terry, devido a problemas pessoais com este profissional, agora vem a tona o caso Rooney. Além disso, também por conta de uma outra contusão, está no tornozelo, o meia David Beckham não irá à África do Sul.

O mais estranho é que Rooney se machucou sozinho. O mesmo aconteceu com Beckham. Será que o esforço aos quais o padrão de jogo do futebol atual vem submetendo os atletas está contribuindo para determinadas contusões por estresse orgânico? Com a palavra, os profissionais de área.

Perigo para o Vasco da Gama

Hoje à noite, contra o Asa de Arapiraca (Alagoas), em partida válida pela Copa do Brasil, todo o cuidado será pouco para a equipe do Vasco da Gama (Rio de Janeiro). Apesar de atuar com a vantagem do empate em 0 a 0 (empate a partir de 2 a 2 classifica do time alagoano), a equipe carioca não pode entrar em campo achando que vai vencer a partida a qualquer momento.

A mesma determinação e raça demonstrados contra o Fluminense, pelo Campeonato Carioca, serão mais uma vez imprescindíveis. Na primeira partida, quando aconteceu um empate em 1 a 1, o time do Asa mostrou que tem um bom padrão de jogo. Sabe sair bem nos contra-ataques. Como também tem jogadores com determinada qualidade técnica.

Tudo isso aliado a pressão que os atletas do Vasco estão sofrendo, tendo que se classificar de qualquer maneira para a próxima fase da Copa do Brasil, além das dimensões do gramado no Estádio de São Januário favorecer a quem joga nos contra-ataques, serão um "prato cheio" para o elenco arapiraquense. Não podemos esquecer que nesse estádio o time carioca já foi eliminado por oponentes como o CSA (AL), XV de Campo Bom (RS) e Baraúnas (RN), todos pela mesma Copa do Brasil.

Mas, se o time vascaíno souber impor a melhor técnica de alguns dos seus jogadores, a exemplo de Phillipe Coutinho, Dodô e Sousa, poderá ter toda essa situação melhorada. Mais uma vez sem poder contar com o capitão Carlos Alberto, principal articulador de jogadas, o confronto desta noite tem tudo para ser de fortes emoções. Acima de tudo, paciência, jogadas pela linha de fundo e bom aproveitamento dos lances de perigo, serão a receita para o sucesso vascaíno.

Kaká volta às manchetes

Faltando poucos meses para o início da Copa do Mundo o assunto Kaká volta a ser preoculpante para a Seleção Brasileira. O principal atleta do esquema implantado pelo treinador Dunga, referência desde o início dessa preparação, enfim assumiu o grave problema que vem enfrentando. As especulações sobre uma contusão no púbis desse jogador agora não são mais segredo para ninguém.

Depois de tanto negar, o meia brasileiro confirmou aquilo que boa parte da imprensa mundial já sabia, inclusive a espanhola e a brasileira, principais interessadas no assunto. Diante desta situação fica a pergunta: como estará o camisa 10 do Brasil para os jogos da Copa.

O caso é tão complicado que nesta temporada Kaká nem de longe vem conseguindo ser o atleta que todos conhecem. Também não poderia ser para menos. Problemas no púbis é o verdadeiro terror da atualidade para os profissionais da bola. Todo e qualquer esforço físico a mais que o atleta tenta fazer se torna algo quase que insuportável. Seja um chute com força, um lançamento mais longo ou até mesmo alguns movimentos com as pernas.

É bom que o Dunga já esteja pensando em uma outra alternativa, caso não possa contar com Kaká em todos os jogos da Copa da África. É por essas e outras que a cada dia cresce uma comoção geral para que ele convoque jogadores como Ronaldinho Gaúcho, do Milan (Itália) e Paulo Henrique Ganço, do Santos.

Afinal, se Kaká não está conseguindo atuar bem pelo Real Madri da Espanha, e nem está tendo tempo para se recuperar da forma devida, a tendência é que a sua situação técnica piore ainda mais. Para nós brasileiros, tomara que isso realmente não aconteça.

terça-feira, 30 de março de 2010

A receita do sucesso para o Vasco

Para que o time do Vasco da Gama seja o campeão carioca dessa temporada só resta uma coisa a fazer. Um principal caminho a ser percorrido: o da raça. A vitória contra o Fluminense, nitidamente uma equipe que possui mais jogadores de nível técnico e tático, foi conseguida por esse importante motivo.

É lógico que a volta de Carlos Alberto e Phillipe Coutinho, por exemplo, também contribuíram para isso. Mas, só esses dois atletas não resolvem tudo sozinho. Durante o clássico, foram poucas as vezes que o sistema ofensivo do Flu conseguiu penetrar na defesa vascaína. E isso não aconteceu porque o interino treinador Gaúcho descobriu uma nova fórmula de marcação. Ou porque o zagueiro Fernando não estevem em campo.

Simplesmente a marcação começou pelos homens do ataque. Quando não se tem um bom padrão defensivo, ou bons zagueiros, uma solução para se evitar o ataque do oponente é a sua marcação começar pelo seu próprio ataque. Talvez esse tenha sido o principal mérito do Gaúcho; fazer com que os seus, agora comandados, fizessem isso por ele e pela torcida.

Não quero dizer que o Vasco tem o pior elenco entre os quatro grandes. Mas, também assumo que Fluminense e Flamengo, no momento têm um padrão de jogo definido e mais atletas que no individual podem resolver uma partida. Vasco e Botafogo correm por fora. É por isso que o futebol é empolgante. Pois, mesmo assim, quem garante que Flu e Fla farão a final.

Ainda sobre o Vasco, é como se tivessem ressussitado um gigante. Se o Flamengo perdesse para o América, dificilmente a equipe de São Januário se classificaria. Ainda bem que a ética foi colocada em primeiro lugar pelos jogadores do Rubro-negro. Assim como aconteceu na última rodada do Campeonato Brasileiro passado. O Grêmio fez jogo duro e por pouco não deu o título ao Internacional.

A receita está dada. Raça, disposição e vontade de vencer era o que faltavam ao Vasco. Esses três ingredientes sem dúvida alguma equilibrarão o desequilíbrio técnico para a dupla Fla x Flu; como também o jogo áreo do Botafogo.

A poesia esportiva está de luto!

Sempre me achei muito parecido com ele. Para mim, o jornalista Armando Nogueira era mais do que um profissional de qualidade superada no noticiário do mundo esportivo. Sua ética, maneira como tratava e dava o devido respeito a boa informação, insentando-a de qualquer inclinição era o caminho perfeito para quem desejava ser uma referência nesse campo tão concorrido e cheio de artimanhas perigosas.

Quem me dera um dia chegar ao menos perto do que foi Armando Nogueira. Uma pessoa que conseguiu aliar a magia da arte de escrever ou se falar, se expressar como queiram, com a veracidade dos fatos. É como ele mesmo dizia. "Tem que se saber criticar sem maltratar; ao mesmo tempo que elogiar sem bajular". Isso é uma síntese do que é ser um bom profissional de imprensa.

Que siga em paz grande Armando Nogueira. As palavras do nosso cotidiano nunca serão suficientes para demonstrar o quanto fostes importante para a nossa profissão. Continues servindo de exemplo para todos os que querem realmente fazer jus a essa vocação que é o bem informar. É um pena que pessoas como ti não são eternas. Mas, quem disse que vivemos em um mundo justo. Se fosse, aqueles que mais gostamos nunca morreriam.

Paixão pelo jornalismo, principalmente o esportivo, admiração e respeito de todos, além da vontade de viver, sentir a adrenalina nas veias, como quando pilotava o seu avião, são coisas que realmente só poderá entender quem se sente um pouquinho parecido com você.

Será sempre um exemplo para mim. Até porque tu não sumistes desse mundo. Apenas virastes uma luz. Uma luz que nunca se apagou e não será agora. Uma fonte de inspiração mostrando o caminho da verdade, coerência e justiça. Ainda bem que existes. Uma prova viva que vale a pena ser ético no jornalismo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Uma ilha!

Uma ilha. Deve ser assim que o meia Petkovic está se sentindo no atual elenco do Flamengo. Já é do conhecimento de todos que ele não está tão enturmado como antes. Dificilmente participa da roda de conversas ou senta perto dos jogadores durante as viagens ou ida aos locais de treinamentos dentro do ônibus rubro-negro.

Mas não seria para menos. Diante de tantos atos de indiciplina que vêm acontencendo entre os atletas do Flamengo, apenas o dele foi condenado. O sérvio deve está pensando que todo mundo pode fazer o que quiser na Gávea, menos ele.

O último foi o zagueiro Alvaro, que discutiu abertamento com o técnico Andrade. Por falar no treinador flamenguista, ele parece que não goza de muito respeito por parte de alguns jogadores. O primeiro foi o lateral-esquerdo Juan, depois de ser substituído em um dos confrontos da Taça Guanabara. A reação dele foi a mesma que teve Alvaro.

Um caso não tão semelhante, mas que também caberia punição, foi com o volante Willians. A expulsão logo nos primeiro minutos contra o Universidade do Chile, pela Libertadores da América, poderia ter tido consequências sérias para o time.

Mesmo assim, nada foi feito como forma punitiva para esses jogadores. Depois não venham perguntar se algo der errado nesse primeiro semestre para o Flamengo. Futebol mais indiciplina não resultam em conquistas. Todos sabem disso.

Um pouco mais de respeito com o treinador Andrade, que vem fazendo um bom trabalho, dentro de campo, não fará mal a ninguém. Muito menos ao Flamengo.

Alguma coisa acontece...

Alguma coisa acontece no reino de São Januário. É estranho a queda de rendimento do Vasco da Gama durante as últimas semanas. Desde a vitória contra o Friburguense, por 3 a 0, ainda pela Taça Guanabara, que o time comandado pelo treinador Vagner Mancini, não vem apresentando um bom futebol.

Já se vão sete partidas. Nelas, o time cruzmaltino venceu três jogos, empatou outros três e perdeu apenas um. Um retrospecto apenas regular que talvez não tivesse tanto efeito se não fosse o mal futebol apresentado nesses confrontos.

E não adianta dizer que a ausência de Carlos Alberto, ainda se recuperando de um problema no pé, é a principal contribuição para isso. Se fosse o caso, o Vasco não teria jogado bem contra o Macaé (vitória por 4 a 0), e o segundo tempo frente ao Botafogo (confronto terminou em 6 a 0).

A verdade é que o time perdeu o rumo. O bom momento dos primeiro jogos deixou a equipe ainda mais em evidência. Seria normal que os adversários viessem mais precavidos, como está acontecendo.

Diante de um esquema ainda em formação, sem falar na queda de rendimento de jogadores como Dodô e Sousa, o resultado é esse que estamos vendo. Um grupo sem identidade, com medo e sem saber dar a volta por cima diante das cobranças da torcida.

Torcedor é assim. Pode até perder, desde que demonstre empenho ou um bom futebol. Tem que ter um dos dois. Se possível os dois. Mas, vitórias sem esse tipo de brilho vão tirando a paciência do torcedor. E quando o resultado não vem, tudo aquilo que estava esgasgado, apenas adormecido pelas vitórias sem convicção, vêm a tona.

Talvez, a volta de Carlos Alberto, no decorrer da Taça Rio, e um enfoque maior nas jogadas táticas do time, aproveitando-se da individualidade de alguns dos seus principais jogadores, fará o Vasco ressurgir no Campeonato Carioca.

O mistério gaúcho

O meia brasileiro, Ronaldinho Gaúcho, deve ter feito algo de muito grave durante o período que era convocado para servir a Seleção Brasileira. Só isso para explicar o fato do treinador Dunga não querer levá-lo para a Copa do Mundo que será realizada na Africa do Sul.

Partindo do pressuposto que a seleção deve ser composta pelos melhores, quem é que está melhor que o gaúcho na atualidade? Nem mesmo Kaká, tido como atleta símbolo e exemplo da era Dunga, está melhor que Ronaldinho Gaúcho.

Imagine jogadores como Júlio Batista, Elano, Ramires e outros mais que sempre são convocados. Não tenho nada contra esses atletas. Até acho que devem ir para a Copa, até porque sempre jogam bem com a camisa da seleção.

E não adianta o técnico Dunga pensar que não tem como arranjar uma vaga para o Ronaldo Gaúcho. Leva ele em lugar de um dos laterais-esquerdos, ou até mesmo de um atacante. Por falar nisso, foi jogando nesta posição que o atleta do Milan se destacou no futebol mundial.

Acho que ele faria uma boa dupla com o Luiz Fabiano. Vou mais além. Por que não testar um esquema onde o Ronaldinho Gaúcho jogue no lugar do lateral-esquerdo, posição mais carente do selecionado brasileiro. Ele seria uma espécie de ponta, bem aberto.

Enfim, são várias as nuances que Dunga poderá utilizar. A única coisa que ele não pode fazer é deixá-lo de fora do maior evento do futebol mundial. Dito isso, é esperar a convocação da seleção e torcer que tudo dê certo.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Final da Taça Guanabara: palpite

Talvez o futebol seja o único esporte onde nem sempre o melhor vence. Até porque ele é coletivo, e um erro individual de um dos seus componentes pode levar tudo a perder. Mesmo assim, em modalidades como o vôlei, basquete e handebol, por exemplo, é comum que o mais estruturado, bem preparado, consiga a vitória.

Mas no futebol não é assim. Um exemplo recente disso foram as duas semifinais da Taça Guanabara. Contra o Vasco da Gama, a equipe do Fluminense desenvolveu um melhor futebol. Mesmo assim foi desclassificada. O mesmo aconteceu no jogo entre Botafogo e Flamengo. O Fla foi melhor! Mas quem saiu de campo comemorando foi o bota.

O problema é que toda essa conversa serviu apenas para dizer a vocês que eu acredito na vitória vascaína durante a final da Taça Guanabara. É apenas um palpite que tem algumas bases sólidas. Não que eu ache o time vascaíno pior que o do Botafogo. Até penso que o Vasco tem mais jogadores que podem desequilibrar em certos momentos.

Para o Vasco foi melhor pegar o Botafogo, e até por isso acho que é o favorito.

Primeiro: a defesa vascaína é lenta. Fernando e Titi não têm muita velocidade. Desta forma, é melhor enfrentar Herrera e Loco Abreu do que Adriano e Vagner Love. Os dois flamenguitas são bem superiores, em técnica e explosão muscular, do que a dupla de ataque botafoguense. Já começa por aí o favoritismo.

Segundo: marcar as jogadas aéreas do Botafofo não deverá ser tão difícil assim. Apesar desse tipo de jogo ser um expediente bem vantajoso, ele necessita de um bom tempo de treinamento. E isso o Botafogo ainda não teve com Joel. A vitória contra o Flamengo saiu em duas jogadas assim. Só que isso aconteceu mas por demérito da defesa rubro-negra do que por mérito do Botafogo.

Terceiro: analisando as duas equipes que vão decidir o título do primeiro turno carioca, vemos que o Vasco, apesar de não ter apresentado um bom futebol nas últimas partidas, tem mais jogadas a serem desenvolvidas. O Phillipe Coutinho é uma boa arma pela direita do seu ataque. O Carlos Alberto tem visão de jogo pelo meio, além de ter uma técnica incontestável. Dodô sabe marcar gols, e vem crescendo em ritmo.

Além disso, os volantes do Vasco, Nilton e Léo Gago, sabem jogar, além de um bom chute de fora da grande área. Já o Botafogo, tirando a jogada aérea com Loco Abreu, e algumas arrancadas do Herrera, não tem mais muita coisa.

Lúcio Flávio parece um ex-atleta em campo. Tem momentos que o narrador até esquece que ele está jogando. Fahel e Eduardo ainda estão muito aquém da camisa botafoguense. Bom mesmo só o Caio, que já deveria ter sido efetivado como titular.

Agora, é aguardar para ver se o meu palpite dar certo. Mas como eu disse no início, nem sempre o melhor vence no futebol.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A via crucis dos pernambucanos!

Os clubes de futebol de Pernambuco não são mais os mesmos. Parece que a crise mundial também afetou a desenvoltura de times tradicionais deste estado, a exemplo do Sport e do Náutico. Já não cito nem mais o Santa Cruz, pois esse, apesar de ter uma das maiores torcidas da região Nordeste, a tempos que não faz nada que os orgulhe. É verdadeiramente uma agremiação fora de série. No momento, não está em série nenhuma. Só se classificará para a D se terminar em uma boa colocação no estadual.

Mas, voltando a falar de Alvirrubros e Rubro-negros, se não bastasse a queda para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, o elenco desses dois times vêm deixando os seus torcedores e imprensa local com a pulga atrás da orelha. Apesar de serem os dois primeiros colocados do estadual pernambucano, Sport (1º) e Náutico (2º), não estão convencendo. Mesmo quando vencem, pode-se dizer que é mais por demérito do oponente, do que por qualidades próprias. Logo se imagina que o Campeonato Pernambucano está nivelado por baixo.

Haja vista o que aconteceu na rodada deste final de semana. Atuando em casa, no Estádio dos Aflitos, o Timbú (Náutico) conseguiu a façanha de perder para o Porto (de virada por 2 a 1), que é apenas o sétimo colocado. Já o Leão da Ilha (Sport) se saiu um pouco melhor. Empatou, fora de casa (Garanhuns) com o Sete de Setembro por 2 a 2. Destaque para o bonito gol do atacante Jardel, em favor dos afitriões.

A má qualidade das equipes que compõem o Campeonato Pernambucano em nada vai contribuir para Náutico e Sport, que precisam fazer bons times, caso queiram subir para a primeira divisão do nacional, ano que vem. A Série B já provou ser uma competição difícil. E até mesmo cruel para quem não se prepara. Fluminense (RJ), Bahia (BA) e Vitória (BA) já foram rebaixados para a Série C.

Enfim, o futebol de pernambuco, Campeão Brasileiro com o Sport (1987), e de tantas glórias com o Náutico, na década de 60, não é mais o mesmo. Sábado que vem tem Sport e Náutico se enfrentando. Qual será o resultado? Muitos diriam um empate, devido aos recentes resultados. O problema é que o Alvirrubro, nos últimos anos, costuma perder para o Leão da Ilha.

A via crucis, seja de quem for, continua!

A diretoria do Inter está de brincadeira!

Eu ainda não acredito que a diretoria do Internacional (RS) contratou o goleiro Abbondanzieri. Se ele quando era mais novo já poderia ser considerado um profissional apenas regular, imagine agora. E isso não tem nada a ver com preconceito por idade. Até porque, diz o imaginário popular que o goleiro vai melhorando com o passar do tempo. Mesmo assim, não acredito que isso esteja acontecendo com ele.

Vamos pensar bem. Se ele estivesse em uma boa fase, o Boca Juniors (Argentina) não iria liberá-lo. Nem tão pouco o teria deixado no banco de reservas. A verdade é que no Brasil, ainda prevalece a história que: "tudo que é bom vem de fora". O próprio Lauro, que atualmente é o camisa número 1 do Inter, é melhor que Abbondanzieri. Tenho certeza também que os garotos da base Colorada são.

O que pode explicar essa contratação pode ser o técnico do Inter, Jorge Forssatti. Afinal, ele é uruguaio, e talvez queira alguém mais experiente para essa posição. O que não explica é querer contratar um profissional já em fim de carreira. E o pior, tendo que pagar algumas centenas de reais para o Boca. Mas, isso não é novidade. Os clubes argentinos sempre souberam ganhar bem mais que os brasileiros quando o assunto são as transações do futebol.

Ainda sobre o Abbondanzieri, sei que ele conquistou vários títulos com a camisa do Boca. Só que isso aconteceu mais por méritos dos jogadores que atuavam com ele, do que por suas qualidades.

Murici Ramalho: já era esperado.

A demissão do treinador do Palmeiras (SP), Murici Ramalho, já era algo a ser esperado. A derrota da última quarta-feira, frente ao São Caetano (SP), por 4 a 1, dentro de casa, é o típico resultado que derruba qualquer treinador, até mesmo um profissional conceituado como é o ex-técnico palmeirense.

O Murici até que tentou, dizendo para a imprensa que não iria pedir demissão. Mesmo assim, a direção palmeirense não teria outra coisa a fazer, senão demitir o até então técnico. A pressão para isso seria muito grande. Tanto dos investidores (patrocinadores do clube), conselheiros e até mesmo da torcida, que a tempos questionava o trabalho de Murici Ramalho.

A verdade é que nem de longe Murici conseguiu no Palmeiras o que ele havia feito no São Paulo. Analisando friamente os números, na época do Tricolor Paulista, ele tinha aproveitamentos da faixa dos 70%. Já no Alviverde, não chegava nem aos 50%. Sem falar que dentro de campo, o time do Palmeiras a tempos que não apresentava um bom futebol.

Não adianta agora ficar pensando no passado. Como por exemplo achar que se a diretoria alviverde tivesse mantido o interino Jorginho, que entregou a equipe em primeiro lugar no Campeonato Brasileiro, a equipe poderia até ter sido campeã nacional.

Mesmo assim, também não podemos achar que perder de 4 a 1, dentro de casa, para um time que é apenas razoável, é algo normal. Alguma coisa teria que ser feita. E a direção palmeirense optou pelo mais óbvil.

Talvez agora o Palmeiras consiga bons resultados no Campeonato Paulista. Jogadores para isso tem. Apesar de estar lá atras na tabela, o regulamento do estadual pode ser uma luz no fim do túnel para o Alviverde. Até porque se classificam os quatro primeiros para o quadrigular final do Paulistão.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mistérios na Fórmula 1

Essa é para os amantes do automobilismo. Mas precisamente da Fórmula 1. Assim como já vem acontecendo nos anos anteriores, não dá para dizer qual equipe está jogando para torcida, ou quem realmente está bem de verdade durante os treinos de inverno para a temporada 2010.

Com excessão da Ferrari, que parece ter feito um bom carro, e da Maclaren, que sempre vem forte, os outros times também podem surpreender. Isso porque, com base nos treinos observados em Jerez de la Fronteira, na Espanha, tanto a Williams de Rubens Barrichello, como a Mercedes de Michael Shumacher, além Force India de Adrian Sutil, foram bem.

Sem falar na Sauber, Red Bull e Renaut, agora com Robert Kubica, que também podem dar o que falar. Mas, agora sem o reabastecimento obrigatório, fica difícil saber qual dessas equipes e pilotos estavam com o tanque cheio quando fizeram bons tempos. O segredo sempre é guardado a sete chaves.

Talvez, assim como vêm escrevendo alguns especialistas do assunto, só depois da terceira ou quarta corrida que tenhamos uma análise mais concisa sobre qual equipe realmente tem um carro com condições de ser campeã. Mesmo assim, não podemos descartar nenhuma Force India ou Mercedez, achando que os bons tempos são apenas ilusões.

Sempre é bom lembrar do que aconteceu com a Brawn, ano passado. Nos testes de inverno, quando todos achavam que Rubens Barrichello e Jenson Button estavam treinando com pouco combustível, apenas para fazer bons tempos e atrair patrocinadores, eles na verdade tinham nas mãos um carro acima da média para aquele momento.

É esperar para fazer. A temporada da Fórmula 1, neste ano, tem tudo para ser empolgante como a do ano passado. Bom para os pilotos, patrocinadores e público, que voltou a ter execelentes disputas na principal categoria do automobilismo.

E viva a festa de Momo

Em recente entrevista, o treinador da Seleção Brasileira de Futebol, Dunga, deu o seu recado para o abre-alas do carnaval. Quando questionado por um repórter sobre o fato de alguns jogadores irem brincar a festa de Momo na Marquês de Sapucaí, o técnico foi enfático ao dizer que não tem nada contra.

"Cada um sabe o que faz. Acho que tudo é permitido, desde que sem excessos. Por isso não vejo mal algum", comentou Dunga, que também foi dar uma conferida na passarela do samba na cidade do Rio de Janeiro. Então, viva o Carnaval. Afinal, se o chefe está dizendo que pode!

Pode até ser que Dunga não tenha nada contra a brincadeira, até porque um dos seus jogadores preferidos do momento, o atacante Adriano do Flamengo, não faz questão de esconder de ninguém que gosta da brincadeira. Até aí tudo bem, o centro-avante rubro-negro é novo, e tem mais é que curtir.

Mas, qual seria a resposta de Dunga caso ele fosse questionado se também liberaria alguns jogadores, em alguns treinos da seleção, para eles resolverem problemas "particulares"? E se isso tivesse que ser feito todas as semanas?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Automobilismo: se cuida Massa

As declarações feitas pela imprensa espanhola, mas precisamento o jornal "Mundo Deportivo", ao piloto de Fórmula 1, Felipe Massa, deverão ser apenas um aperitivo de como será tratado o brasileiro por este setor da mídia espanhola. Esta tática já é conhecida por todos, e até por isso não deverá ser levada em consideração por Felipe. Na época em que o espanhol Fernando Alonso era da Maclaren, o alvo da vez foi o até então estreante na categoria, Lews Hamilton.

O problema é que este tipo de atitude por parte de órgãos de imprensa, fugindo das características de imparcialidade, acabam contaminando outros setores do meio esportivo. Não acredito que Felipe Massa irá se deixar levar por tais provocações. Mas, as pessoas que o cercam, inclusive funcionários da Ferrari, e até mesmo componentes da equipe que trabalham para Alonso, poderão usar isso contra o brasileiro. Foi assim com Lews Hamilton. Até por isso pode acontecer com Massa.

Talvez, essa seja a tática da imprensa espanhola, que tem Fernando Alonso como algo um pouco maior que um ser humano. O fato da Espanha nunca ter tido brilho na Fórmula 1, e isso em um país que é apaixonado por automobilismo, levou a um fanatismo tal qual jamais imaginado.

Com Hamilton o feitiço virou contra o feiticeiro. Os bons resultados de Lews, aliado ao fato dele ser protegido por Ron Denis, na época chefe da Maclaren, culminaram por um clima insustentável ao Alonso.

Mas, na Ferrari, apesar de ser quisto por todos, Massa não tem os mesmos privilégios que Hamilton tinha. Então, o trabalho a ser feito pelo brasileiro terá que ser duplamente mais bem feito. Isso tomando como base o que ele já fez nesses anos de Ferrari. Caso contrário, Felipe irá ver aos poucos o espanhol tomando conta da equipe.

Abre o olho Massa!

A "farra" do Carnaval

Entra ano e sae ano e é sempre assim no Brasil. Em época de festas populares, o povo esquece ou é levado a esquecer tudo de errado que acontece em nossa sociedade. E no período carnavalesco não é diferente. É a velha máxima dita por Maquiável: "Dê pão e circo ao povo e ele se iludirá". Esse escrito, tão cultuado nos tempos da Idade Média, deixou um vasto acervo para as práticas de muitos dos nossos governantes nesses tempos modernos.

Aqui, na cidade do Rio de Janeiro, berço do carnaval, terra do samba e tudo mais, algumas ações vão passando em desapercebido pela população. Um exemplo disso é o montante de dinheiro distribuído pela prefeitura e governo do estado com destino as escolas de samba do grupo especial.

Cerca de R$ 5 milhões foram distribuídos, por esses dois órgãos governamentais, para ser repartido entre as dez agremiações participantes. Outros R$ 4 milhões foram dados pelo governo federal. Deve ser por isso que, tanto prefeitura, quanto governo estadual e federal nunca têm recursos para investir em assuntos básicos do dia-a-dia como saúde e educação. Afinal, tendo que se desprender de tanta quantia assim, fica quase nada para esses setores.

Não sou contra o investimento em assuntos culturais. O carnaval, como manifestação da cultura popular, é muito importante para a manutenção da nossa identidade. Mas, por que investir tanto em uma escola de samba? Enquanto isso, o povo vive em condições miseráveis.

Só para enfatizar ainda mais, algumas escolas de samba do grupo especial ainda receberam algo em torno de R$ 4 milhões, cada, de governos de outras cidades. Isso porque estarão abordando temas relacionados a esses municípios.

Quando será que o povo vai deixar de assistir com omissão tudo de errado que acontece no Brasil?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sousa x Vasco: deu para o gasto

A partida entre Sousa e Vasco da Gama, válida pela Copa do Brasil, disputada na noite desta quarta-feira, não foi nenhum primor de técnica para quem a observou. Pelo contrário. Do lado vascaíno, um time totalmente desentrosado, que parecia nunca ter atuado antes. Já com relação ao elenco paraibano, faltou coragem para vencer.

A opção do técnico do Vasco, Vagner Mancini, em viajar para João Pessoa (local da partida), apenas nesta manhã, atrapalhou. Afinal, a equipe só foi se encontrar em campo com o desenrolar do confronto. Até isso acontecer, o Sousa já vencia por 1 a 0. Placar justo, pois, apesar de ter uma maior posse de bola, o time carioca pouco chegava ao gol do goleiro Ricardo.

No segundo tempo, após algumas alterações, o Vasco foi encurralando os paraibanos em seu próprio campo de defesa. Ora pelo volume de jogo, ora pelo fato do Sousa já não apresentar o mesmo futebol do primeiro tempo. Se o atual campeão paraibano tivesse imprimido o mesmo ritmo da etapa inicial, dificilmente os reservas do Vasco teriam conseguido a vitória.

O resulto de 2 a 1 para o Vasco ficou de bom tamanho. Primeiro porque não foi tão fácil como muito imaginavam. Houve quem achasse que qualquer equipe de jogadores que fossem enviados para a Paraíba teriam condições de sair de campo já com a classificação à próxima fase. Até que isso seria possível. Até porque, no futebol tudo pode acontecer. Mas, ninguém vence antes de entrar em campo!

E depois, o placar, apesar de apertado, coroou o empenho dos atletas vascaínos que não desistiram de alcançar um melhor resultado, ainda que sem apresentar um bom futebol. Já os atletas do Sousa mereceram perder. A falta de coragem para atacar o Vasco no segundo tempo, fato que havia sido feito normalmente nos primeiros 45 minutos, foi abdicada na etapa final. Mesmo com um atleta a mais, durante boa parte do segundo tempo, o time do Sousa ficou acuado em seu próprio campo.

Sobre o treinador vascaíno, não podemos condenar a atitude do Vagner Mancini. Ele não tinha muito o que fazer. O jogo contra o Fluminense no próximo sábado é bem mais importante que o realizado nesta noite. E ele (técnico) não poderia abrir mão de treinar os titulares para esse importante compromisso.

Agora, contra o Fluminense, não tem desculpa. Titulares em campo e a responsabilidade de fazer valer o status de ter sido o time com melhor índice técnico da primeira fase do Campeonato Carioca.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Pitacos de mais uma rodada no futebol

O final de semana que antecede ao Carnaval terminou sem muitas novidades no mundo do futebol brasileiro. Aqui pelo Rio de Janeiro, os chamados "grandes" alcançaram sem muita dificuldade as semifinais. Apesar de parecer fácil, devido ao investimento que Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama fazem, se comparado aos demais, isso nem sempre acontece.

O que não causou boa impressão foram as dificuldades que o clube da colina teve para empatar com o Madureira (2 a 2), dentro do Estádio de São Januário. Depois de um magro 1 a 0 contra o Resende na rodada anterior, a equipe do Vasco por pouco não foi o primeiro dos grandes a perder uma partida para os pequenos. Se não fosse o goleiro Fernando Prass, fazendo dois "milagres" no final do confronto desta tarde, a equipe do subúrbio carioca teria saído de campo com uma vitória.

Menos mal que o Vasco já entrou em campo classificado; e isso serve de desculpa para o mal futebol apresentado. E não adianta dizer que foi desenteresse não. O time de Vagner Mancini marcou mal. Os laterais não conseguiam fazer a cobertura. Em contrapartida também não apoiavam. Os volantes erraram bastantes e os meias Phillipe Coutinho, mais Magno, pouco contribuiam para municiar os atacantes (Dodó e Rafael Coelho); este último entrou no decorrer do segundo tempo.

Já Rodrigo Pimpão, outrou a entrar na etapa final, fez mais uma apresentação sofrível. Ele que não é nenhum primor de técnica, está pior do que ano passado. Ao menos, em 2009, a raça superava esta deficiência. Acorda Pimpão!

Para não dizer que não falei dos outros; o Botafogo, agora com Joel Santana, parece estar evoluindo. A defesa ganhou mais consistência e o Loco Abreu resolveu fazer o que sabe: gol de cabeça. Ao menos isso. Até mais humilde ele ficou...pediu gol ao Fantástico e tudo mais. Nem parecia aquele atleta que, logo na primeira entrevista coletiva após chegar ao Brasil, saiu dando alfinetadas nos jornalistas. Ao menos, parece que os 6 a 0 do Vasco na sua estréia, mas as duas substituições que teve nessa, e na partida subsequente, serviram para mostrar ao uruguaio que aqui as coisas não são tão fáceis quanto parece.

Sobre o Fluminense, o que dizer? O empate desta noite com o Olaria não deve contar. Afinal, o time atuou sem boa parte dos seus titulares. Se bem que qualquer atleta que jogue com a camisa do Flu tem a obrigação de vencer o Olaria. Isso sem qualquer menosprezo ao simpático time da Rua Bariri. Tomara que a derrota sofrida para o Flamengo, ainda na semana passada, não tenha abalado o bom trabalho que o técnico Cuca vem fazendo no Tricolor.

Já o Flamengo... esse parece que ainda vai apresentar outros temas para o roteiro anteriormente visto. Desde o problema com o Petkovic, assuntos não param de surgir na Gávea. Primeiro as trocas de acusações entre o sérvio e vice de futebol, Marcos Brás; depois das declarações nada amistosas desse dirigente, afirmando que Adriano e Vagner Love têm privilégios sim. Agora, foi a discurssão entre o lateral Leonardo Moura e o zagueiro Álvaro. Será que o problema foi só dentro de campo, ou tem algo a mais que não sabemos?

Para finalizar, em São Paulo o Santos venceu com um gol de Robinho (2 a 1 sobre o São Paulo), o Corinthians goleou e o Palmeiras voltou a vencer. Em Minas o Atlético segue perdendo pontos para times de menor expressão (1 a 1 contra o Ipatinga) e o Cruzeiro venceu. Alías, o clube celeste está mais preoculpado com a Libertadores do que com outra coisa. Aliás, o técnico do São Paulo, Ricardo Gomes também vem falando isso da sua equipe.

E no Sul, o Grêmio enfim voltou a vencer dando um certo alívio ao seu treinador que já "balançava". Só o Inter que vence com tranquilidade (2 a 1 frente ao Avenida). Mas dessa vez não foi tão fácil assim. Já no Nordeste, mais precisamente em Pernambuco, Sport e Náutico venceram. Apenas o Santa Cruz, dos chamados "grandes", não venceu. Alías, a tempos que o Tricolor do Arruda não se ajeita.

Na Bahia, Bahia e Vitória também venceram. Melhor para o técnico do Tricolor, Renato Gaúcho que deverá ter um pouco mais de tranquilidade para trabalhar. Enfim, os resultados desse final de semana deverão fazer a festa de vários apostadores da Loteria Esportiva.

Portanto, como eu disse no início do texto, nehuma novidade aconteceu nesse final de semana. Agora, vamos dar um tempo no futebol e brincar o Carnaval. Mas antes que eu esqueça, tem Copa do Brasil nesse meio de semana. Praticamente todos os chamados grandes do esporte nacional, com excessão daqueles que estarão em campo pela Libertadores, vão iniciar as disputas nessa competição. Mesmo assim, será que no país do samba alguém está muito preocupado com isso?

Agora para finalizar mesmo, no campeonato do meu estado natal, o "Clássico dos Maiorais", como é conhecido o jogo entre Treze e Campinense na Paraíba, terminou em 0 a 0. Melhor para o Campinense que vinha de um ambiente mais conturbado. Tanto como um como o outro estão bem colocados nessa competição, devendo se classificar com tranquilidade para as semifinais.

Até mais pessoal!

Fifa: decisões que não têm nexo

A Fifa mostrou mais uma vez que não se preocupa nem um pouco com as críticas relacionadas à arbitragem. Ou pelo ou menos não dá a devida atenção. Citando como exemplo apenas alguns casos, mais próximos de nós, como é que ela aprova as indicações do brasileiro Carlos Engênio Simom, do sueco Martin Hasson e do suíço Massimo Busacca para a próxima edição da Copa do Mundo de Futebol.

Sobre o Simom não precisamos falar muito. Os erros que ele vem cometendo ao longos dos últimos anos dizem por si só. O nosso companheiro de profissão (ele é formado em jornalismo) vem sendo conhecido como um árbitro que mais erra do que acerta. E por incrível que pareça esses equívocos sempre geram uma enorme polêmica. Acho que ele vem se especializando em atrair para si uma enorme mídia negativa.

Mesmo assim, tais situações não lhe impedem de disputar a terceira copa de forma consecutiva (participou dos mundiais de 2002, 2006 e agora em 2010). O mais incrível ainda é que ele até conseguiu fazer um bom trabalho nos últimos mundiais que participou. O mesmo acontece em jogos internacionais. Então, porque o Simom erra tanto quando o assunto é campeonatos brasileiros e estaduais?

Quem não deve ter gostado de saber que Carlos Engênio Simom vai para mais um mundial é a torcida e dirigentes do Palmeiras (SP). O gol do time alviverde, marcado pelo atacante Obina, contra o Fluminense (RJ), ano passado, que ele anulou de forma equivocada, poderia ter mudado o final da história no Campeonato Brasileiro. O lance até provocou a ira do diplomático presidente alviverde, Luiz Gonzaga Belluzzu. O cartola, mesmo que pedindo desculpas alguns dias após, não se rogou a fazer duras críticas, em público, ao árbitro em questão.

Já com relação ao sueco Martin Hasson, ninguém engoliu a história de que ele e seus assistentes não teriam visto a mão do centro-avante Henry durante o jogo da França contra a Irlanda, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. O lance resultou no gol dos franceses que venceram pelo placar de 1 a 0. Desta feita, França na Copa e Irlanda fora.

Mas, Martin Hasson não tem nada a ver com isso. Afinal, pior para a Irlanda que não vai ao mundial. Enquanto que ele, mesmo assim, garantiu presença. Enquanto isso, os cartolas da Fifa, responsáveis pela aprovação ou não dos árbitros indicados por suas respectivas confederações, continuam a não se preocupar com a opinião pública.

Isso nos levar a pensar que são várias as injustiças a serem encobertadas por essas pessoas que dirigem o futebol no mundo. Se o que se torna público é tratado assim, imagine aquilo que não ficamos sabendo.

Ainda sobre os erros que estão sendo cometidos pelo Comitê de Arbitragem da Fifa, que tem como vice-presidente Ricardo Teixeira (presidente da CBF), outro que estará no mundial é o suíço Massimo Busacca. Figurinha carimbada em jogos internacionais, esse juiz, ano passado, fez gestos obscenos para os torcedores em um jogo amistoso do seu país. Na mesma temporada, urinou em campo durante uma partida no Catar.

Falar mais o quê? Acho que já está bom, não é?

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Kaká: preocupação ou "tempestade"?

Faltando poucos meses para o início das disputas na Copa do Mundo da África do Sul um assunto vem chamando a atenção dos brasileiros. Trata-se o meia Kaká, que atualmente defende as cores do Real Madri da Espanha. As voltas com um problema no púbis, este jogador a tempos que não consegue apresentar o seu verdadeiro futebol.

E nesse contexto de infelicidades para uma das esperanças brasileiras no próximo mundial estão os interesses do clube madrilenho que parecem ir de encontro a vida profissional de Kaká. Bem como tudo que ele significa para o esquema do nosso treinador Dunga. Melhor para a Espanha, tida como o principal rival do Brasil na próxima copa.

Não precisa ser um expect em futebol para perceber que a nossa seleção depende, e muito, do Kaká. Com exceção das jogadas de bola parada, e o faro de gol do atacante Luis Fabiano, o selecionado nacional carece de bons valores individuais; aqueles que nos acostumamos a ver nas últimas copas, a exemplo de Romário e Ronaldo (fenômeno).

Mas, voltando a falar especificamente de Kaká, pelo que tudo indica, ele precisa se submeter a uma intervenção cirúrgica. Só assim para se livrar de vez das dores no púbis. Só que, para isso, o Real Madri teria que abrir mão do jogador por mais algumas semanas. Pelo que parece, a diretoria merengue não está disposta a isso.

Desta maneira, Kaká segue sendo tratado com paleativos que em nada vão resolver de vez o problema. O que vai acabar acontecendo é o nosso camisa 10 não estar em um bom nível físico e técnico para a Copa da África. Afinal, a continuar desta maneira, quantos serão os afastamentos de Kaká sempre que a sua situação piorar? Tomara que eu esteja errado!

No meio de tudo isso está o corpo médido da Seleção Brasileira, que através dos seus porta-vozes admitem estar tranquilos. Mas, como ficar tranquilo diante de tudo que vem sendo comentando, inclusive pela própria imprensa espanhola?

A única coisa que não pode acontecer nesse próximo mundial é a nossa seleção dar o mesmo vexame do anteriormente visto na Alemanha, a quatro anos atrás. Não custa nada lembrar que naquela copa, três dos nossos principais jogadores (Adriano, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho)estavam fora de forma, justamente por virem de processos de recuperação em contusões.

Caio: revelação do Botafogo

Olá pessoal! Depois de um longo e tenebroso inverno (três dias) estou de volta para dar os meus pitacos em alguns assuntos relacionados ao dia-a-dia da nossa sociedade esportiva. Hoje eu vou falar sobre uma matéria que me deixou intrigado. Ao ler o jornal na manhã deste sábado eu fiquei sabendo que o atacante Caio, atleta do Botafogo que deixou uma boa impressão nas últimas duas rodadas do Campeonato Carioca, trocou uma possível vida estável nos Estados Unidos para se arriscar no inconstante futebol brasileiro.

Na notícia, publicada pelo Jornal Extra, ele (Caio) disse que recusou seis convites de algumas das melhores universidades do EUA. Caso tivesse aceitado qualquer um deles, iria estudar e jogar futebol por lá mesmo. Tudo custeado pela instituição que escolhesse. Apenas como adendo, é comum na política esportiva norte-americana as universidades cederem bolsas de estudos para adolescentes que se destacam no cenário esportivo local.

Mesmo com toda essa vantagem, Caio preferiu largar parte da família que continua morando em Boston para retornar a Volta Redonda (sul fluminense), sua cidade Natal. Como parece que a sorte acompanha essa jovem promessa nacional, ele vem conquistando aos poucos o seu espaço no Botafogo. E tudo indica que pela primeira vez esse ano será titular em uma partida do Campeonato Carioca. Amanhã o clube da "estrela solitária" enfrenta o Resende no Estádio Engenhão.

Tomara que esse jogador tenha realmente tomado a melhor decisão. Falo isso com muita tranquilidade, afinal, não sou daqueles que acreditam que os EUA é o melhor lugar do mundo para se viver. Como muitos sabem, existe um certo preconceito com as pessoas de origem latina.

Mesmo asism, não podemos negar que o Caio estava com a vida um tanto quanto definida na América do Norte. Além de poder estudar, ter uma outra profissão, ele de uma certa forma não precisaria estar preoculpado se irá ou não conseguir um bom contrato. No Brasil, o sonho de ser jogador de futebol ainda é um pesadelo para a maioria dos garotos, oriundos de famílias necessitadas, que se aventuram nessa prática.

Só a título de informação, os seis anos que passou nos EUA (Dos 10 aos 16 anos), rederam ao atleta do Botafogo uma fluência em inglês e espanhol. Se tivesse ficado aqui, dificilmente ele teria essa característica nos dias de hoje.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Flamengo x Olaria: empate com sabor de derrota para clube suburbano

Para quem não viu o jogo desta noite entre Flamengo e Olaria, válido pela sexta rodada da Taça Guanabara-Campeonato Carioca, pode estar achando que este blogueiro confundiu as coisas. Afinal, quando um time considerado pequeno empata com o outro, e isso acontecendo dentro Maracanã, e contra o Flamengo, campeão brasileiro, este resultado pode ser considerado como uma vitória. Mas, com certeza para a maioria dos jogadores do Olaria, e o próprio técnico Dé Aranha, a sensação que ficou é que eles deixaram uma vitória escapar pelas mãos.

O jogo terminou em 3 a 3, com direito a duas viradas neste confronto. O Olaria abriu o placar com o atacante Cacá, depois dele acertar um bonito chute de fora da grande área; surpreendendo ao goleiro Bruno que pulou atrasado no lance. Logo em seguida, após dar a saída de bola, o lateral esquerdo Juan, do Flamengo, cruzou para Adriano que livre, dentro da grande área, só teve o trabalho de colocar a bola para as redes. Ambos os lances aconteceram no primeiro tempo.

As emoções dos outros quatro gols ficaram guardadas para a etapa final. O mesmo Cacá desperdiçou um pênalti, defendido por Bruno. Este foi o primeiro que ele pegou nesta temporada. Repetindo o feito conseguido em vários jogos da fase final do Brasileirão no ano passado, quando salvou o Rubro-negro em diversas ocasiões.

Logo depois, Vagner Love se aproveitou de um vacilo da defesa do Olaria para virar o jogo. Mesmo assim, o time da rua Bariri que tinha um maior volume de jogo conseguiu o empate. Os atletas do seu sistema de ataque do Olaria, entre eles Aleilson, um dos melhores em campo, envolveram o bloco defensivo do Flamengo. Coube a Araruama igualar o marcador; chutanto a bola entre as pernas de Bruno. Não custa dizer que ano passado esse mesmo Aleílson ficou vários meses no Rubro-negro, mas não teve muitas chances.

A virada do Olaria aconteceria logo depois. Mais uma vez, Cacá recebeu a incubência de Dé para cobrar um outro pênalti. Só que faltando dez minutos para terminar o jogo, mesmo com um atleta a mais, o Alviazulino deixou Vagner Love se antecipar a sua defesa para de novo empatar a partida.

Voltando a falar do empate com sabor de derrota para o Olaria, a questão é que os jogadores do Flamengo não conseguiram repetir, nem de perto, a atuação que tiveram no segundo tempo do confronto contra o Fluminense. Pelo contrário, o time do técnico Andrade esteve meio sonolento em campo. As poucas oportunidades que o Olaria dava para contra-ataques não eram bem aproveitadas. Ao contrário do que aconteceu contra o Flu, quando o Rubro-negro "matou" o jogo em quatro excepcionais contra-ataques.

Adriano nesta noite não foi tão feliz. Vagner Love até que apresentou algum brilho. E Vinícios Pacheco, mesmo conseguindo alguns lances individuais, não foi tão decisivo quanto em outros jogos. Resumindo, o Flamengo foi burocrático. Esboçou pequenas reações quando se viu atrás do placar. Mesmo assim, não vamos tirar o mérito do Olaria. O sistema armado por Dé, digamos assim, "encabulou" algumas das principais jogadas do Rubro-negro.

É importante que se frise que, a vitória contra o Fluminense foi algo atípico nesse início de temporada do Flamengo. Por enquanto, o verdadeiro Flamengo é esse que vem ganhando com certa dificuldade dos seus oponentes. E nesta noite não ganhou, só empatou. Por pouco não perdeu. Depois que fez o gol da virada e ficou com um atleta a mais em campo, o time da rua Bariri recuou. Com isso, chamou a equipe da Gávea para o seu próprio campo. Resultado, tomou um gol na base do abafa.

O que o torcedor do Flamengo tem que se preocupar é que nem sempre Adriano e Vagner Love vão conseguir resolver a situação quando algo não estiver dando certo. E a defesa que vem tomando tantos gols? Uma das piores da competição!

Por enquanto, os gols sofridos e esse ponto perdido não fará falta. O Flamengo está classificado para as semifinais. Mas, caso continue assim, a equipe rubro-negra poderá sofrer um duro golpe em um outro clássico.

Rei e Rainha da praia: disputa imprópria

As disputas do "Rei" e da "Rainha" da praia deste ano serão disputadas nas areias de Ipanema (altura do posto 10) na cidade do Rio de Janeiro. O problema é que a imprensa nacional noticiou na noite da tarde da última terça-feira que alguns setores do litoral carioca estão impróprios para a permanencia humana.

Dentre esses locais estão a Praia de Ipanema. Desta forma, é bom que o poder público da "Cidade Maravilhosa" possa tomar alguma providencia. Afinal, os jogos pela chave feminina já começam no próximo dia 13. Enquanto isso, as disputas do masculino serão iniciadas no dia 20, também deste mês.

Ainda sobre essa reportagem, exibida pelo Jornal Hoje em 2 de fevereiro, apenas a praia do Recreio e de Grumari, ambas na região oeste do Rio de Janeiro, estariam em boas condições.

Enquanto ninguém toma uma providencia, no sentido de melhorar este ambiente, talvez o mais democrático do mundo, é bom que a população tome alguns cuidados, como por exemplo não ficar descalço nas areias proximas do calçadão, tido como o local mais contaminado dessas praias.

Também não podemos esquecer que boa parte dessa sujeira é feita pela própria população. Lixo oriundo das comidas que são consumidas nas praia e até mesmo os detritos de animais domésticos (gato e cachorro por exemplo) contribuem para esta situação.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Rapidinhas: Botafogo, Petkovic e Fluminense

No primeiro trabalho coletivo a frente do elenco botafoguense, o treinador Joel Santana mostrou o seu cartão de visitas. Em boa parte da atividade o técnico deu uma atenção especial para o setor defensivo da equipe. Isso não chega a ser novidade para quem conhece Joel Santana.

Alguns dos principais títulos estaduais que Joel conquistou, mesmo estando com um elenco mais fraco em relação ao oponente, vieram as custas de uma forte marcação e saídas rápidas nos contra-ataques.

Sobre o sérvio mais carioca de todos os tempos, o bom senso parece ter imperado na Gávea. A suspensão por duas partidas para Petkovic parece ter agradado a todos. Inclusive ao próprio Pet. Este sabe que precisa se recondicionar fisicamente. Fazendo isso, poderá voltar em grande estilo nas finais da Taça Guanabara.

Só não sabe é como que vai ficar o clime entre o vice de futebol, Marcos Brás, e o meia rubro-negro. Caso essa situação não incomode aos demais jogadores do elenco, tudo poderá acabar em pizza.

Para finalizar, eu até concordo com alguns comentários que dão conta de uma provável falta de planejamento da comissão técnica do Fluminense. Coincidência ou não, o técnico Cuca pode ter perdido nas vésperas das finais do primeiro turno estadual dois dos seus principais jogadores (os atacantes Fred e Maicon). Este último é dado como certo que só retorna aos treinos na Taça Rio.

Diante da eminência de um problema muscular nesses dois jogadores, caberia um maior revesamento entre quem seria chamado para ser titular nas partidas iniciais do Fluminense pelo Campeonato Carioca.

Se vocês ainda se lembram, o Maicon saiu do Campeonato Mundial de Seleções de base, no ano passado, direto para a maratona de jogos do Fluminense pelo Brasileirão. Nesse periódo ele conviveu com um outro problema muscular. E o Fred, também devido há um incomodo muscular, por pouco não teve que abandonar o futebol.

Robinho: preparação européia ou brasileira?

As informações repassadas pelo departamento de preparação física do Santos, em relação ao atacante Robinho, sobre o fato dele estar dois quilos acima do peso, e sem o ritmo ideal, deixam no ar a seguinte dúvida: a preparação física adotada pelos principais clubes do futebol europeu está em um patamar abaixo do que vem sendo feito no Brasil?

Afinal, a nova temporada dos principais campeonatos disputados no "Velho Continente" já vem sendo desenvolvida há alguns meses. E mesmo assim, como um jogador que vinha sendo relacionado para boa parte dos jogos pelo Manchester City não está em uma boa condição física?

Será que isso explica o fato de Robinho vir em decadência na Inglaterra? Como se sabe, ele depende e muito da boa condição de física para render bem nos jogos. Dribles em velocidade e arracandas em direção ao gol do adversário, sem falar nas tradicionais pedaladas não podem ser feitas sem um bom preparo físico.

No meu entendimento, o Robinho era para estar pronto para o jogo desse meio de semana, quando o Santos vai enfrentar o Santo André, amanhã. Isso porque, quando um atleta que atua na Europa é convocado para jogar pela Seleção Brasileira imaginá-se que ele esteja no mesmo ritmo que os demais que atuam no Brasil.

É comum em algumas situações a imprensa esportiva brasileira comentar que na Europa o enfoque do trabalho de preparação física é diferente do que é praticado em solo nacional. Se isso é realmente verdade, parabéns para os nossos preparadores. Em muitos casos, esses profissionais não recebem o espaço devido na mídia nacional.

Phillipe Coutinho: bem encaminhado

Além do bom futebol que vem apresentando nesse início de temporada, o meio campista Phillipe Coutinho do Vasco da Gama também parece que vem crescendo em maturidade. As recentes entrevista provam que o atleta não está deixando se levar-se pela fama repentina. Essa postura poderá ser decisiva para o atleta em um futuro próximo.

Sempre quando é questionado sobre o fato de estar sendo considerado o atleta mais técnico do momento no futebol brasileiro, ele é taxativo em dizer que ainda tem muito o que aprender. Além disso, aponta outros nomes, como o do atacante Neimar, do Santos, que estaria em um patamar acima do seu.

Agindo assim, Phillipe Coutinho, decisivo em algumas partidas que o clube da colina faz no Campeonato Carioca, retira de si o peso de uma responsabilidade que tem que ser dividida com todo o time do Vasco. Inclusive com os mais experientes, a exemplo de Carlos Alberto e Dodô.

"Eu preciso melhorar em alguns aspectos. como por exemplo passar mais rápido a bola e melhorar o passe", comentou Phillipe Coutinho em recente entrevista as rádios do Rio de Janeiro.

Fórmula 1: comentário desnecessário de Rubinho

É como diz o ditado: "em boca fechada não entra mosquito". Não entendi porque o nosso Rubinho Barrichello, quando questionado por um repórter sobre o melhor aproveitamento de Michael Shumacher em relação ao seu companheiro de equipe, falou para o alemão Nico Rosberg sair o mais rápido possível da equipe Mercedez.

Uma pessoa experiente como o Rubinho sabe que em muitos casos as palavras de alguém podem ser colocadas em um outro sentindo, principalmente quando se tem traduções no meio. Por este motivo o brasileiro acabou recebendo uma resposta nada agradável do Nico. Em entrevista, o filho do ex-campeão de Fórmula 1, Keke Rosberg disse ser muito forte para segurar a pressão.

Não contente com isso, ainda soltou uma alfinetada ao Rubinho. "Do seu ponto de vista ele foi vencido por seis anos concecutivos. Então esse comentário não me surpreende", falou Nico Rosberg em entrevista a revista Autosport.

Primeiro: tanto Shumacher como Rosberg são da Alemanha, e até por isso vão saber se "entender", sem que um prejudique o outro. Afinal, patrocinadores alemães estão investindo pesado neste novo equipe que por sinal é da Mercedez, outra alemã.

Além disso, o Shumacher, por mais entusiasmo que ele tenha, não vai ser eterno na Fórmula 1. Se conseguir correr a próxima temporada isso já poderá ser considerado um grande feito ao Michael, quase igual ao de vencer sete títulos mundiais.

E é lógico que Nico Rosberg, mas o seu pai, outra "raposa velha" das pistas, sabem disso. Portanto, não seria nada esperto da parte do jovem alemão em largar uma equipe que, caso tudo aconteça dentro de uma normalidade, tem tudo para continuar vencedora.

Não esqueçamos que a união do motor Mercedez com a equipe Braw simplesmente junta as estrutura que venceu os dois últimos campeonatos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Petkovic x Marcos Brás: história mal contada

Primeiro foi a versão do Marcos Brás, vice de futebol do Flamengo, a ser colocada no ar; mesmo que de forma extra-oficial, sobre o problema com o meia Petkovic. Depois o próprio meia rubro-negro concedeu entrevista coletiva para tentar explicar os fatos que culminaram com o seu afastamento do time. Mesmo assim, para muitos essa história está mal contada.

Afinal, o cartola do Flamengo não gostou do atleta ter se ausentado do Maracanã antes do término do jogo contra o Fluminense. E por isso teria se revoltado com a atitude do sérvio, alegando que ele não teria direito de fazer isso só por que fora substituído no intervalo da partida em questão. Enquanto isso, Petkovic se explicou, dizendo que ficou boa parte do tempo no estacionamento do Mararacanã, acompanhando a partida pelo rádio.

Depois disso, mesmo antes do apito final, foi dar umas voltas pelas ruas da Tijuca, junto com um amigo. Mal sabe ele, ou se sabe não se preocupou com isso, do risco que correu, pois o setor, principalmente à noite, é muito perigoso.

Essa história parece ter algumas vertentes. A primeira é que, mesmo se tratando de Petkovic, ídolo do Flamengo, peça fundamental para a conquista o título brasileiro no ano passado, ele tem que entender que um clube de futebol é uma empresa. E como qualquer outra do ramo existem horários e regras a serem respeitadas.

Mesmo com a desculpa de ter ficado chateado em ser substituído e não poder ajudar mais o time, ele não poderia deixar a delegação do clube. Ainda mais depois de discutir com um dos comandantes. Até porque, na hierarquia de um grupo, um diretor está acima daqueles que compõem a força de trabalho.

A segunda vertente coloca em xeque as palavras de Marcos Brás, que mesmo dita por pessoas que apenas ouviram o seu desabafo, parece não ter tido controle emocional para resolver a situação. Com isso, um assunto que poderia ter sido resolvido internamente acabou chegando ao meio público. E não adianta dizer que isso não conturba o ambiente dos demais jogadores. Tudo acaba gerando um reflexo futuro.

Fica a pergunta: por que será que Petkovic teve tal atitude? Se voltarmos a um passado recente, ele foi substituído em outras partidas e até começou no banco de reservas contra o Bangu e o Volta Redonda. Mesmo assim, nada reclamopu.

Sobre as férias a mais para ele ficasse na Sérvia; quem concedeu? Será que isso não gerou algum tipo de “ruído” entre alguns diretores do Flamengo e outros jogadores? Logo ele que devido a idade precisa de um pouco mais de tempo para se recondicionar!

Como já se pode esperar, outros capítulos dessa novela prometem aparecer nos próximos dias.

Vasco
Enquanto isso, o elenco do Vasco parece dormir em berço esplêndido. Com 100% de aproveitamento, e já classificado para as semifinais, o time da colina ainda terá o reforço do meia Carlos Alberto contra o Resende, amanhã em Volta Redonda. Já o lateral-direito Fagner, que assim como Carlos Alberto foi para o departamento médico por causa de um problema muscular, ainda não se recuperou.

Desta forma, o coringa Hélder Granja deve ter mais uma oportunidade para se firmar na posição. Boa sorte para ele que ainda busca uma vaga no elenco principal.

Fluminense
Para o técnico Cuca, além de ter que juntar os “cacos” do time, depois da goleada perante o Flamengo, ele ainda vai ter que armar a equipe sem dois dos seus principais jogadores. Os atacantes Fred e Maicon não devem atuar nas próximas duas rodadas devido a problemas musculares.

Sem eles, Cuca tem as opções de Alan, outro bom jogador vindo de Xerém, mais o inconstante Kiesa. Este, com raras exceções, não conseguiu repetir no Tricolor as boas atuações da época em que jogou no Americano de Campos. Sendo assim, pode surgir uma vaga para Willians, que se conseguir fazer no Fluminense o que fazia nos tempos de Vitória (BA) tem condições de ser titular absoluto da equipe.

Botafogo
É como diz uma estrofe da música: “sonhar não custa nada”. É assim que os jogadores do Botafogo seguem a rotina de treinamentos. Para o bom volante Leandro Guerreiro, a torcida alvinegra pode esperar, ainda para a Taça Guanabara, boas apresentações da sua equipe. Segundo ele, o time tem tudo para está embalado nas semifinais.

Até tem elenco para isso. Afinal, Loco Abreu é bom no jogo aéreo. Herrera tem uma certa habilidade e faro de gol. Lúcio Flávio boa visão de jogo. Além do próprio Leandro Guerreiro e da promessa Renato Cajá, mais Antonio Carlos, Jeferson, entre outros. O problema é que isso tudo tem que sair do papel o mais rápido possível.

Um abraço pessoal, a gente se vê mais na frente.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Rapidinhas...

Nada contra a beleza estonteante da Tenente Júlia Liers da Polícia Militar, como também da Inspetora Isabela Picanço, esta lotada na Polícia Cívil. O problema é que aceitar essas duas funcionárias públicas em um desfile de Carnaval já é um pouco demais. Volto a afirmar que assim como eu, muitos também iriam adorar ver essas duas mulheres mostrando os seus dotes físicos e culturais nela que é a Maior festa popular do Brasil.

Mas, se imaginarmos que por trás das escolas de samba no Rio de Janeiro sempre existe a figura do bicheiro, isso se torna um contra-senso. Afinal, como pessoas ligadas à justiça poderão estar servindo a contravenção? E não adianta dizer que uma coisa não tem a ver com a outra. É lógico que um fato está intercalado ao outro.

Mesmo assim, pelo que parece o comando dessas duas instituições já as liberou para a festa. No final, como sempre, tudo vai acabar em “pão e circo”, assim como nos tempos antigos. Portanto, até eu que estou criticando vou bater palmas!




Fica Coutinho!

Pela bola que vem jogando, imagino que a diretoria do Vasco da Gama já deve estar arquitetando um possível adiamento para a apresentação de Phillipe Coutinho à Inter de Milão. Pelo que se observou nas últimas duas rodadas, esse atleta tem tudo para ser um dos destaques do futebol carioca nesse primeiro semestre.

Como todos sabem, Phillipe Coutinho, revelado pelas divisões de base do clube da colina tem que se apresentar a equipe italiana daqui a alguns meses. Apesar disso, nada que uma boa conversa entre as partes para a resolução desse problema. Afinal, no Vasco ele poderá ganhar cada vez mais experiência; situação necessária para uma boa ambientação no futebol europeu.

Além disso, jogando bem aqui no Brasil, ele também estará se valorizando e quem sabe conseguindo outro bom contrato. Desta forma, tanto Vasco como a Inter ganhariam.

Todo esse enredo é bem melhor do que aquele que ficou nas entrelinhas de que a efetivação do Phillipe Coutinho no time principal da cruz de malta traria malefícios ao Vasco, pois como ele tem que ir embora no meio do ano estaria tirando o espaço no elenco principal de um atleta que poderá servir ao Vasco por toda a temporada.



Palmas!

Como todos ainda estão comentando, eu também quero dar o meu conceito. A tabelinha entre o Vagner Love e o Adriano, ambos do Flamengo, no jogo da última quarta-feira contra o Americano foi algo de sensacional. Hoje, é cada vez mais incomum algo do tipo, devido à capacidade de marcação das principais equipes do futebol mundial. Além disso, atletas com boa técnica também não são encontrados com facilidade.

Aproveito a oportunidade para dar a “minha mão a palmatória”. Caso nada de anormal aconteça, a dupla, já intitulada de “Império do Amor” pode sim dar certo. Assim como outros profissionais da imprensa esportiva, eu achava que Adriano e Vagner Love poderiam se tornar um problema para o técnico Andrade. Isso devido a problemas extra-campo, e pelo fato de ambos terem características parecidas.

Com isso, que venha o Fluminense, talvez o clube carioca que vem apresentando o melhor futebol nesse início de temporada. A defesa do Flu ainda não tomou gols. Já Adriano, ao contrário de Vagner que balançou as redes em três oportunidades, ainda não sabe o que é essa comemoração em 2010.