terça-feira, 15 de junho de 2010

A Copa dos empates

Para quem achava que a Copa da África seria uma espécie de rendenção do futebol arte, aquele praticado em prol do ataque, os jogos realizados até agora têm deixado muito a desejar. Com excessão da partida entre os donos da casa com o México, além da Alemanha, o que estamos vendo são equipes sem inspiração tática e atletas de um baixo nível técnico. Por isso as defesas estão levando tanta vantagem sobre os homens da frente.

Uma prova disso é o demasiado número de empates, muitos até mesmo em 0 a 0. A última Copa do Mundo, realizada na Alemanha, ficou conhecida como a competição dos volantes. Essa da África, caso continue assim, entrará para a história como a dos zagueiros. Muitos dos poucos gols que estão saindo só aconteceram devido as falhas individuais de alguns defensores. Quando eles não falham, dificilmente os atacantes estão conseguindo levar vantagem.

Tomara que a situação mude. Brasil e Espanha, ambos com bom potencial ofensivo, muito mais pelos espanhóis, têm a obrigação de melhorar um pouco a imagem desse mundial ao fim da primeira rodada. Isso também servirá para presentear o povo sul-africano que do seu modo bem peculiar está sendo um capítulo positivo nos jogos do mundial.

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