quarta-feira, 23 de junho de 2010

Problema à frente

O que está acontecendo na Seleção Brasileira é algo extremamente preoculpante. Em diversos comentários que já fiz expus os vários problemas que podem acontecer durante a estada do selecionado brasileiro na África do Sul devido a guerra declarada entre o técnico Dunga e alguns membros da imprensa nacional.

Está faltando bom senso em ambas as partes. Dunga tem o direito de querer reservar os jogadores e pelo que parece todos os atletas apóiam isso. Como também o técnico ter a palavra final sobre o que vai acontecer no dia-a-dia deles é o mínimo que alguém espera. Portanto, qualquer tipo de exclusividade para entrevista tem que passar por ele.

Dunga só erra quando não consegue ser diplomático ao lidar com essas coisas. Xingar jornalistas não vai ajudá-lo em nada. Até porque existesm interesses por trás disso tudo. Sendo assim, formadores de opinião que também representam interesses das empresas a quem servem podem tornar a vida do treinador em algo insurportável.

E nesse contexto é que mora o problema. Os jogadores terem a sua concentração abalada por causa de rusgas que nada têm a ver com eles. Isso já está acontecendo. Quando o Kaká é interpelado sobre tais questionamentos ele acaba se envolvendo. Sem falar na pressão que cada um desses atletas também sofre por parte dos seus patrocinadores individuais. Eles têm que aparecer nas câmeras para justificar as altas quantias que recebem.

É lógico que fatos como esse não podem ser deixados de lado pela imprensa. É o nosso papel fazer isso. Afinal, é de interesse público. A solução seria não deixar que tais acontecimentos surgissem. Desta forma, se eles não existem, não poderam ser comentados.

Apesar de não demonstrar um futebol brilhante, a Seleção Brasileira tem tudo para conquistar a Copa deste ano. Pela forma como atua, com um bom padrão tático, rápido contra-ataque e alguns jogadores que em determinadas situações resolvem individualmente, o Brasil é sem dúvida alguma um favorito paupável.

Também é verdade que os recentes problemas entre a comissão técnica e a imprensa poderão colocar tudo isso a perder. Tomara que eu esteja errado. Ou que tudo isso possar ser contornado da melhor forma possível.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Decepção!

Chega a ser desastrosa a campanha das seleções que representam o continente africano na Copa do Mundo desta temporada. Até agora, dos cinco países que estão atuando, apenas Gana conseguiu vencer. Também é o único que ainda está invicto. Uma vitória e um empate.

Camarões, do atacante Eto'o já está eliminado; perdeu os dois jogos que disputou. Argélia, Costa do Marfim e África do Sul têm poucas possibilidades de classificação. E a Nigéria, que desde a Copa dos EUA era temida nessa competição, depende de uma combinação improvável de resultados para conseguir chegar às oitavas-de-final.

O futebol é mesmo interessante. Justo na copa que estar acontecendo na África que as seleções desse país fazem uma de suas piores participações. Más, essa mesma improbabilidade que está jogando contra pode jogar a favor. Até porque, nada impede que a África do Sul vença de goleada a frágil França; e saia um vencedor entre Uruguai e México.

Como também que Costa do Marfim derrote com boa margem de gols o selecionado da Coréia do Norte. Aliado a isso o Brasil tem que vencer Portugal.

Caso aconteça esses e outros resultados, poderemos ver no mínimo dois africanos na fase seguinte.

Calma capitão!

Mesmo quem não é nenhum expert em jornalismo já percebeu que essa guerra entre o treinador da Seleção Brasileira de futebol, Dunga, e demais companheiros de profissão é algo extremamente desnecessário.

Existem erros entre ambas as partes. Da parte de Dunga pelo fato dele não conseguir direcionar para as pessoas certas seus desabafos. É bom que se diga que o recalco do nosso técnico não é de hoje. Vem desde os tempos que ainda era um jogador.

Também não podemos esquecer que é comum, seja em qualquer lugar do mundo, que a imprensa seja utilizada para atingir um ou outro profissional que está envolvido em esportes que mexem com a comoção nacional.

Já está na hora de alguém do alto escalão, tanto da CBF, como de qualquer empresa de comunicação que tenha abrangência nacional, tentar resolver esse problema. Seria prejudicial se isso começasse a atingir os jogadores durante a Copa da África.

E o Maradona?

Ainda não entendo por que a imprensa esportiva do Brasil dá tanta importância para as coisas que o técnico e ex-jogador da Argentina, Diego Maradona, fala.

Apesar de ter sido um dos melhores atletas de todos os tempos (dentro de campo), esse cidadão nunca foi exemplo para niguém fora dele. E o pior é que parece não ter mudado muito, mesmo com a idade que já tem.

Sempre que pode, Maradona ridiculariza o futebol nacional; quando não o faz atingindo diretamente um ou outro jogador do nosso pais. Não vejo nenhum profissional brasileiro, ou ex, fazendo isso com um argentino.

Fica a pergunta: por que Maradona é assim conosco? E a outra é: por que não deixamos esse cidadão fora das nossas manchetes? Tenho certeza que esse seria o melhor merecimento para ele.

Diante disso, pouco me importa o que ele acha do Brasil, ou do gol de Luiz Fabiano e até mesmo se a seleção que ele treina vai ou não avançar nas fases seguintes da Copa da África.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Não deu outra!

Para muitos o retorno do técnico Luiz Felipe Scollari ao Palmeiras já era algo esperado. Tanto as diretorias do Flamengo, como a do Internacional, que queriam Felipão no comando das suas equipes, tinham poucas possibilidades para que esse sonho se tornasse realidade.

Com relação ao Inter, Scollari tem uma ligação muito forte com o arqui-rival colorado, o Grêmio, onde lá conquistou quase tudo que disputou. Já o Flamengo não poderia ser páreo para o Palmeiras. No Alviverde Felipão também já trabalhou e ainda é ídolo, devido ao título da Libertadores e alguns jogos memoráveis.

Diante disso, resta ao Rubro-negro se contentar com Rogério Lourenço que até vem fazendo um bom trabalho. O que não pode acontecer é isso a sua diretoria deixar que a imprensa descubra que ela estaria negociando com um outro técnico enquando o atuau ainda desenvolve as suas funções.

Isso no mínimo é uma falta de respeito com quem está no cargo. Aliás, essa falha é a mesma de diretorias passadas. Portanto, a presidente Patrícia Amorim não pode deixar que isso aconteça, afinal o slogam da sua campanhã era a renovação, tudo diferente.

Tiro duvidoso

A contratação do técnico Paulo César Gusmão pela diretoria do Vasco da Gama tem tudo para dar certo ou errado na mesma proporção. Não estou questionando a capacidade desse treinador que aos poucos vem mostrando o seu valor. Não é atoa que conseguiu bons resultado como o título do Campeonato Goiano pelo modesto CRAC, além de levar o Ceará de volta a Série A do Brasileirão.

Tomara que dessa vez PC Gusmão consiga dar sequência a um trabalho, diferente do que aconteceu no próprio CRAC, de onde saiu em litígio com a diretoria goiana, da mesma maneira no Fluminense e até mesmo no Ceará, este no final do ano passado, voltando antes do início do Campeoanto Brasileiro desta temporada. Também não podemos esquecer que esse treinador também deixou o Vasco em uma situação parecida.

Em 2002 PC Gusmão assumiu o time carioca depois que o técnico Hélio dos Anjos saiu de São Januário para treinar o Goiás. Mesmo conseguindo bons resultados no comando do Vasco, onde em um dos jogos goleou o São Paulo por 6 a 1, Paulo César Gusmão saiu do clube para voltar a ser auxiliar técnico de Wanderley Luxemburgo.

Caso a história agora seja diferente, PC tem tudo para se firmar de vez como um treinador de ponta no futebol nacional.

Pegou mal!

Pegou muito mal a atitude dos jogadores Cristiano Ronaldo, mais os brasileiros Deco e Liedson durante a execução do hino nacional português. O fato aconteceu na partida contra a Costa do Marfim, estréia de ambas as seleções na Copa da África.

Nenhum deles cantou o hino. Se por um lado se explica a reação de Liedson e Deco, pois os dois são apenas naturalizados; o que dizer do maior ídolo português na atualidade. O fato de Cristiano Ronaldo jogar mais nos clubes onde já atuou, tomando como base o que é apresentado por ele com a camisa portuguesa, é outro fato que poderá ser utilizado contra esse atleta.

Voltando a falar dos brasileiros, naturalizados portugueses, cantar o hino da nação que eles estão abraçando é o mínimo que o povo de Portugal esperaria de ambos. A população portuguesa não pediu para que Liedson e Deco abraçassem a causa do país. Sem falar que os dois tiveram uma atuação apagada nesta partida.

A Copa dos empates

Para quem achava que a Copa da África seria uma espécie de rendenção do futebol arte, aquele praticado em prol do ataque, os jogos realizados até agora têm deixado muito a desejar. Com excessão da partida entre os donos da casa com o México, além da Alemanha, o que estamos vendo são equipes sem inspiração tática e atletas de um baixo nível técnico. Por isso as defesas estão levando tanta vantagem sobre os homens da frente.

Uma prova disso é o demasiado número de empates, muitos até mesmo em 0 a 0. A última Copa do Mundo, realizada na Alemanha, ficou conhecida como a competição dos volantes. Essa da África, caso continue assim, entrará para a história como a dos zagueiros. Muitos dos poucos gols que estão saindo só aconteceram devido as falhas individuais de alguns defensores. Quando eles não falham, dificilmente os atacantes estão conseguindo levar vantagem.

Tomara que a situação mude. Brasil e Espanha, ambos com bom potencial ofensivo, muito mais pelos espanhóis, têm a obrigação de melhorar um pouco a imagem desse mundial ao fim da primeira rodada. Isso também servirá para presentear o povo sul-africano que do seu modo bem peculiar está sendo um capítulo positivo nos jogos do mundial.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Guerra declarada!

Não é de hoje que a imprensa esportiva brasileira sabe da guerra que o treinador da Seleção, Dunga, preferiu declarar contra ela. Algo extremamente desnecessário, mas que vira e mexe fica perceptível durante as entrevistas coletivas.

E agora, justamente no período da Copa do Mundo, parece está ficando pior. Afinal, até os jogadores não fazem nada para esconder isso. E até parecem concordar com o seu comandante. O último deles foi o capitão do time, o zagueiro Lúcio, que fez menção a algo do tipo. Até mesmo o meia Kaká, sempre tão político em suas respostas, já caiu nesse lugar comum.

É uma pena que isso esteja acontecendo. Até porque, a briga da Seleção Brasileira tem que ser com os adversários do campo, e não com a imprensa. Esta, em sua grande maioria, apóia e torce pelo Brasil. Não se pode generalizar.

Dunga tem que entender que nem todo profissional, ou linha editoria de determinada empresa jornalística, é obrigada a aceitar a linha de raciocínio dele. Cada um tem que fazer aquilo que lhe compete. O técnico treina o time, e a imprensa divulga o trabalho, como também analisa, afinal, é para isso que tem o jornalismo opinativo.

Querer levar isso para o lado pessoal é um pouco demais. Como também fazer lavagem cerebral nos atletas, utilizando tais conceitos como forma de estímulo, até mesmo para as competições é para esse blogueiro algo cruel com a nossa categoria.

Vê se aprende Dunga!

Vacilos cariocas

Botafogo e Flamengo foram os vacilões do futebol carioca nessa última rodada no Campeonato Brasileiro, antes da Copa do Mundo.

O Flamengo, com o time todo esfacelado (vários desfalques), conseguiu perder do Goiás, dentro do Maracanã. O Rubro-negro tomou a virada (2 a 1) nos minutos finais. Já o clube goiano é assim. Sempre começa mal o Brasileirão e vai se ajustando no decorrer da competição. Já são três vitórias consecutivas.

Enquanto isso, o Botafogo apagou um segundo tempo quase perfeito quando tomou o gol de empate frente ao Corinthians, também nos minutos finais. O time comandado por Joel Santana pagou pelo recuo que teve em demasiado após os 35 minutos do segundo tempo.

O Fogão já não vence a quatro rodadas. Com isso, se afastou e muito dá meta traçada por Joel Santana que queria o clube entre os quatro primeiros colocados na tabela durante o recesso para a Copa.

Mesmo assim, caso o trabalho seja mantido, além da vinda de alguns reforços, o Botafogo tem tudo para fazer um bom Campeonato Brasileiro. E por que não, brigar pelo título.

É a cara do Murici!

Não resta dúvida que o time do Fluminense começa a ficar com a "cara" do seu técnico, Murici Ramalho. As equipes que ele treina geralmente são assim. Fortes na marcação, priorizam com maestria as jogadas que tem origem na bola parada e quase sempre mortais nos contra-ataques.

É bom ficarmos de olho no Tricolor Carioca. É sem dúvida alguma um possível candidato ao título brasileiro. Já possue um bom elenco, tem alguns atletas que podem resolver vindos do banco (Everton, André Lima e Alan, por exemplo), e ainda deve trazer outros reforços durante esse recesso de Copa do Mundo.

Um deles é o meia-atacante Araújo, revelado pelo Goiás. A tempos que a diretoria do Fluminense namora com esse jogador.

Se com o time atual Murici Ramalho já consegue fazer um bom trabalho. Imagine com o clube se reforçando ainda mais. Também não podemos esquecer que a parceira, Unimed, não mede esforços, pois ela também ganha com o sucesso do clube.

Olho no Flu!

E agora Roberto?

Assim como na vida, no futebol também acontece algumas coisas que se assemelham aos ditados populares. Vocês já devem ter ouvido falar na seguinte frase: "Aqui se faz, aqui se paga!". É justamente isso que está acontecendo na gestão do presidente vascaíno, Roberto Dinamite.

A má campanha do Vasco da Gama nesse início de Campeonato Brasileiro tem alguns motivos bem perceptíveis a olho nú. Primeiro de tudo o elenco não é qualificado. Afinal, "não se pode fazer omelete sem ovos". Pode ser que com a volta do Carlos Alberto, mas a possível permanência de Phillipe Coutinho, além da chegada de Zé Roberto, mas a contratação de alguns outros reforços, o time titular fique um pouco mais forte.

Mesmo assim, tudo isso é só teoria, pois não se vence uma competição apenas com um onze titulares. Tem que se ter um banco de reservas forte. E para isso é preciso dinheiro em caixa ou uma boa parceria. Nenhuma das duas o Vasco tem.

Mas, voltando ao assunto Roberto Dinamite, maior ídolo da história vascaína, e com méritos, ele e a sua diretoria errou ao demitir ainda nas primeiras rodadas do Campeonato Carioca o técnico Vagner Mancini. Competição estadual é para formação de elenco e ajustes iniciais. Não dá para fazer muitas cobranças. Vence quem já trouxer uma boa base do ano anterior.

Resultado. Nem venceu o estadual, nem está bem no Brasileirão. Pelo ou menos, com o Mancini, a tendência era as coisas irem se ajustando no decorrer da competição, afinal, ele já estava com o elenco desde o início do ano. E competência ele tem, senão não estaria fazendo um bom trabalho no elenco precário do Guarani (SP).

Alías, acho que deveriámos ir até mais além. Roberto não era para ter deixado sequer o treinador Dorival Júnior sair. Ele, outro a fazer um bom trabalho no clube atual, era quem deveria está dando sequência ao projeto implantado em 2009, ano da disputa na Série B.

Vamos ver o que vai acontecer. Afinal, o Vasco já está pagando pelos seus pecados, ou melhor, pecados de suas administrações, tanto atual, como as passadas.