sábado, 6 de fevereiro de 2010

Caio: revelação do Botafogo

Olá pessoal! Depois de um longo e tenebroso inverno (três dias) estou de volta para dar os meus pitacos em alguns assuntos relacionados ao dia-a-dia da nossa sociedade esportiva. Hoje eu vou falar sobre uma matéria que me deixou intrigado. Ao ler o jornal na manhã deste sábado eu fiquei sabendo que o atacante Caio, atleta do Botafogo que deixou uma boa impressão nas últimas duas rodadas do Campeonato Carioca, trocou uma possível vida estável nos Estados Unidos para se arriscar no inconstante futebol brasileiro.

Na notícia, publicada pelo Jornal Extra, ele (Caio) disse que recusou seis convites de algumas das melhores universidades do EUA. Caso tivesse aceitado qualquer um deles, iria estudar e jogar futebol por lá mesmo. Tudo custeado pela instituição que escolhesse. Apenas como adendo, é comum na política esportiva norte-americana as universidades cederem bolsas de estudos para adolescentes que se destacam no cenário esportivo local.

Mesmo com toda essa vantagem, Caio preferiu largar parte da família que continua morando em Boston para retornar a Volta Redonda (sul fluminense), sua cidade Natal. Como parece que a sorte acompanha essa jovem promessa nacional, ele vem conquistando aos poucos o seu espaço no Botafogo. E tudo indica que pela primeira vez esse ano será titular em uma partida do Campeonato Carioca. Amanhã o clube da "estrela solitária" enfrenta o Resende no Estádio Engenhão.

Tomara que esse jogador tenha realmente tomado a melhor decisão. Falo isso com muita tranquilidade, afinal, não sou daqueles que acreditam que os EUA é o melhor lugar do mundo para se viver. Como muitos sabem, existe um certo preconceito com as pessoas de origem latina.

Mesmo asism, não podemos negar que o Caio estava com a vida um tanto quanto definida na América do Norte. Além de poder estudar, ter uma outra profissão, ele de uma certa forma não precisaria estar preoculpado se irá ou não conseguir um bom contrato. No Brasil, o sonho de ser jogador de futebol ainda é um pesadelo para a maioria dos garotos, oriundos de famílias necessitadas, que se aventuram nessa prática.

Só a título de informação, os seis anos que passou nos EUA (Dos 10 aos 16 anos), rederam ao atleta do Botafogo uma fluência em inglês e espanhol. Se tivesse ficado aqui, dificilmente ele teria essa característica nos dias de hoje.

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