sábado, 11 de junho de 2011

O mistério de Colombo

Quem nasceu primeiro; o ovo ou a galinha? Eis que perguntas como essa surgem no imaginário da F1 para o GP do Canadá, neste domingo.
A pista de Montreal não favorece em muita coisa os carros da Red Bull. Mesmo assim, o alemão Vetel foi o mais rápido no último treino livre antes da classificação oficial. Então, fica a pergunta: o carro da Red Bull é realmente espetacular, digno de que não se faça previsões pessimistas para eles, ou o jovem alemão é que é gênio?
As longas retas, junto com freadas fortes e curvas de baixa não favorecem aos motores Renault, que impulsionam as Red Bulls. Ainda sim, Vetel fez o melhor tempo do fim de semana.
Com tudo isso, há quem diga que o motor mercedez é o favorito para a conquista da pole.
Ainda tem chuva, outro fator de imprevisibilidade!

domingo, 15 de maio de 2011

Injustiças do futebol

O que vem acontecendo com o brasileiro Leonardo, atual técnico da Inter de Milão, reflete bem isso que estamos falando. Questionado por muitos, por não ter ganho o Campeonato Italiano e não ter feito uma boa participação na Liga dos Campeões da Europa, o treinador é para muitos carta fora do baralho na próxima temporada milanesa.

Fazer uma comparação do atual trabalho do Leonardo com o que foi desenvolvido pelo treinador Mourinho, ano passado, é no mínimo um pouco demais. Primeiro de tudo é que o Mourinho, bem mais experiente, tem mais recursos como treinador do que o brasileiro. Isso não quer dizer que o Leonardo é ruim, apenas não tem tanta experiência; e sim futuro nessa profissão.

Outra coisa é que no ano passado, o time da Inter era bem melhor que o desse ano. Pensem comigo. A diretoria milanesa errou ao se desfazer de atleteas como o atacante Ballotelli e o meia Muntari. Veloses, eles eram uma espécie de válvula de escape para Mourinho quando o jogo não estava muito fácil.

Sem falar que o armador Sneider, cérebro da Inter, não conseguiu repetir nesta temporada tudo que ele fez no ano anterior. Em muitas partidas, o holandes carregou a Inter nas costas, trazendo resultados importantes para os italianos.

E ainda não podemos esquecer dos brasileiros Maicon e Lúcio, praticamente perfeitos antes da Copa do Mundo. O mesmo não se repetiu este ano. Assim como o atacante Milito, que ainda se recupera de uma contusão que o tirou de mais de 90% dos jogos deste ano.

Com tudo isso, podemos entender que a Inter da temporada passada é bem diferente da Inter deste ano, mesmo que ainda tenha praticamente os mesmos atletas. Mesmo assim, o Leonardo conseguiu comandar o time até o vice italiano e final da Copa local.

O Leonardo tem futuro como treinador. É inteligente e sabe ler bem a partida. Mas ainda lhe falta um pouco mais de coragem e rapidez para decidir na hora das substituições.

Decisão em SP

Hoje teremos a decisão do Campeonato Paulista. Uma partida para diferentes públicos. Não apenas para os torcedores do Santos e do Corinthians, envolvidos na disputa, mas também para aqueles que ainda gostam do chamado futebol arte ou de resultados.

Em campos teremos estas duas perspectivas bem definidas. Mas, isso não quer dizer que as duas equipes, bem comandadas pelos treinadores Tite e Muricy Ramalho, não agreguem em si um pouco de jogo bonito, ou de forte marcação com saídas rápidas para o contra-ataque.

É bem verdade que o Santos, gerenciado por Neymar, Elano e cia. fazem do Peixe um time mais técnico. Já o Corinthians, depois de uma fase de classificação complicada, muitas vezes questionado por imprensa e torcedores, mostrou força ao eliminar seus concorrentes no mata-a-mata. E ainda tem o atacante Liedson, em ótima fase.

Temos então, todos os ingredientes para um grande jogo. É por isso que não dá para apontar favoritos. Se fôssemos, tá bom, um pouco de inclinação para o Santos, que tem atletas, como o Neymar, que podem resolver em um único lance.

Que vença o melhor do momento. Mas, tem um assunto que eu gostaria de tocar nesse comentário. Temos que parabenizar esses dois clubes. Eles estão entre um pequeno grupo das agremiações brasileiras que dão um mínimo de condições para os times de base.

O Santos está um pouco a frente. Não é a tôa que nos últimos anos revelou nomes como Robinho, Diego, Elano, Neymar, Ganço entre outros. Já o Corinthians também não fica atrás. Talvez não tenha a mesma base do Peixe, só que vira e mexe aparece com atletas de bom nível, todos vindos lá do Parque São Jorge.

Essa é a idéia. Revelar, revelar e revelar. Além de ser bem mais barato, mantém viva a característica do Brasil em está sempre surgindo com novos valores.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Flu sem atacantes para jogo decisivo

É por isso que dizem que o futebol é verdadeiramente um futebol apaixonante. Em uma dessas coincidências maléficas do esporte, justamente o Fluminense, clube que para muitos tem o melhor elenco do Rio de Janeiro, está sem atacantes para o jogo decisivo contra o Nacional do Uruguai, amanhã, no Estádio Engenhão, pela Libertadores da América.

Simplesmente, os dois atacantes titulares, e os dois reservas imediatos, não estão 100% para esse confronto de vida ou morte em favor do Tricolor. Desta forma, atletas como Tartá e Araújo, que no momento não gozam de muito prestígio com o técnico Murici Ramalho, poderão ter a oportunidade que tanto estariam precisando.

Fred, com uma lesão em um dos músculos da perna direita, está vetado pelo departamento médico. Está é a nona lesão desse jogador em um período de um ano. Também lesionado, o outro titular, Rafael Moura, se queixa de dores lombares. Mesmo assim, pela falta de opções, Murici deve escalar no sacrifício este profissional. Já Fred segue de fora.

Com relação aos chamados reservas, o também atacante Rodriguinho fica de fora dos gramados por três meses. Este atleta está com uma lesão do músculo adutor da perna direita.

Ainda no campo dos problemas, o atacante Emerson, já há um bom tempo de fora, ainda não tem condições de ser escalado. Segundo informações do departamento médico do Fluminense, o jogador precisar recuperar a forma física.

Treinos - Por causa da falta de tempo, já que o Flu entra em campo às 22h desta quarta-feira, o técnico Murici Ramalho não submeteu os atletas ao trabalho coletivo. Situação que dificulta na análise do possivel time que começará como titular amanhã.

A tendência é que Rafael Moura tenha Araújo como parceiro no ataque. A dúvida fica na escalação ou não do meia Sousa em lugar de Marquinhos. Nas demais posições, o time principal deve ser o mesmo que começou a partida contra o Boa Vista, no último sábado, pelas semifinais do Campeonato Carioca.

Como estreou empatando em casa, em 2 a 2 frente ao Argentinos Juniors, o Fluminense precisa da vitória contra o Nacional-URU. Um novo resultado negativo poderá dificultar uma possível classificação a próxima fase.

Na próxima partida, pela Libertadores da América, o Tricolor enfrentará o América do México, na casa do adversário. Apenas os dois primeiros se classificam a fase de mata-a-mata desta competição Sul-americana.


domingo, 14 de novembro de 2010

Vitória da verdade, vitória da honestidade, vitória do esporte!

Parabéns ao alemão Vettel! Venceu o esporte acima de tudo, quer fosse ele, quer fosse o australiano Webber. Em hipótese alguma a vitória do espanhol Alonso seria justa para o mundo esportivo, mas quem disse que essa vida é justa.

A atitude da Ferrari, famosa por beneficiar determinados pilotos em detrimento de outros, mais uma vez deu mostras de como não se deve fazer no esporte. Manipular de forma maléfica não é nada legal para os tempos atuais. Que o diga Felipe Massa, impedido de vencer uma corrida justamente em dia especial para ele.

Bom, já falei isso em outros comentários. Alonso é sem dúvida alguma um dos melhores pilotos que já surgiram na Fórmula 1. Mas, vira e mexe, em sua carreira, tem fatos escusos de ajudas "extra-campo" o beneficiando.

Desta vez não deu para o espanhol. O jogo de equipe, tão pedido para não ser feito pela Ferrari, da mesma forma que tão aclamado para ser executado em favor de Webber, deu o título ao Vettel.

Muitos, inclusive eu, disseram que a Red Bull errou ao não dar ordem para que Vettel deixasse Webber ganhar o GP do Brasil, semana passada, pois o autraliano tinha mais chance de ser campeão.

O problema é que, caso isso tivesse sido feito, Alonso é quem teria sido campeão hoje, e não um dos pilotos da Red Bull. Pensem comigo, tudo é uma questão de matemática. Se Vettel terminasse em segundo, teria sete pontos a menos e assim não seria campeão hoje, mesmo vencendo a prova. Nem tão pouco Webber, que em nada se esforçou para ultrapassar Alonso na corrida de hoje.

Que bom que ele e Alonso perderam. Perdeu quem não soube ser honesto, quem não soube colocar em primeiro lugar o valor máximo do esporte, a verdade. Venceu quem realmente merecia!

Agora, pensem mais uma vez comigo, será que a equipe Red Bull, declarada parceira de Vettel, teria tido a mesma postura caso ele, o alemão, estivesse na frente do campeonato, assim como aconteceu em boa parte com Webber? Bom, as vezes as conveniência ajudam; e desta vez tudo deu certo para a equipe austriáca.

sábado, 13 de novembro de 2010

Parabéns meninas, vitória da raça!

Na vida é assim. Quanda nada funciona, tudo parece não dar certo, temos que colocar a força de vontade, vibração acima de tudo. Foi dessa forma que as meninas do vôlei brasileiro derrotaram as japonesas, donas da casa, na semifinal do Mundial, diputada nesta manhã, por 3 a 2, de virada.

O jogo brasileiro, apesar da vitória, não fluiu. O saque não estava bom, o bloqueio pouco funcionou, e a defesa, até por isso tudo, não tinha consistência. Então, me pergunto, como vencer assim? Já disse, a superação em determinados momentos do set fizeram com que as meninas do Brasil se aproximassem um pouco do seu verdadeiro voleibol e assim superassem o adversário.

Contra a Rússia, amanhã, sou mais Brasil. O oponente tem um jogo parecido com o nosso. Forte no ataque, mas pouco consistente na defesa, coisa que o Brasil tem de diferencial. E no vôlei é assim. Se as bolas caem com certa frequência, a alto-confiança melhora. Tudo isso ajuda na hora de colocar em prática aquilo que foi treinado.

Vai lá Brasil. Deixa de lado a ansiedade que atrapalhou nas duas primeiras partidas e no jogo de hoje. Enfim, o título antes inédito poderá ser nosso.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Só no futebol brasileiro

Tem coisas q a gente pensa só existirem no futebol brasileiro. É o caso por exemplo do treinador do Grêmio (RS), Silas. De que adiantou ele ganhar o título gaúcho nesta temporada, ou ser apontado como um dos melhores técnicos da nova safra? Não podemos esquecer que ele foi eleito o treinador revelação do Campeonato Brasileiro no ano passado.

Agora, só porque o time gremista passa por uma fase de turbulências que já estão querendo a saída dele. Será que isso é profissionalismo? Como que se pode trabalhar em um mercado desses? O pior é quando a cobrança e até mesmo a ameaça vem de dirigentes do clube; fato esse que está acontecendo com o Silas.

Na verdade certas coisas acontecem porque existem outros interesses que nunca são divulgados para a torcida. Não porque a imprensa esportiva não queira. Simplesmente porque eles não encobertos de todas as formas.

Diante disso, o torcedor, aquele que vai a campo, passa chuva, sol, sereno, e outras coisas em estádios que em nada dignificam o carinho que temos pelos clubes, é o único que sai como o principal prejudicado.