sábado, 6 de fevereiro de 2010

Kaká: preocupação ou "tempestade"?

Faltando poucos meses para o início das disputas na Copa do Mundo da África do Sul um assunto vem chamando a atenção dos brasileiros. Trata-se o meia Kaká, que atualmente defende as cores do Real Madri da Espanha. As voltas com um problema no púbis, este jogador a tempos que não consegue apresentar o seu verdadeiro futebol.

E nesse contexto de infelicidades para uma das esperanças brasileiras no próximo mundial estão os interesses do clube madrilenho que parecem ir de encontro a vida profissional de Kaká. Bem como tudo que ele significa para o esquema do nosso treinador Dunga. Melhor para a Espanha, tida como o principal rival do Brasil na próxima copa.

Não precisa ser um expect em futebol para perceber que a nossa seleção depende, e muito, do Kaká. Com exceção das jogadas de bola parada, e o faro de gol do atacante Luis Fabiano, o selecionado nacional carece de bons valores individuais; aqueles que nos acostumamos a ver nas últimas copas, a exemplo de Romário e Ronaldo (fenômeno).

Mas, voltando a falar especificamente de Kaká, pelo que tudo indica, ele precisa se submeter a uma intervenção cirúrgica. Só assim para se livrar de vez das dores no púbis. Só que, para isso, o Real Madri teria que abrir mão do jogador por mais algumas semanas. Pelo que parece, a diretoria merengue não está disposta a isso.

Desta maneira, Kaká segue sendo tratado com paleativos que em nada vão resolver de vez o problema. O que vai acabar acontecendo é o nosso camisa 10 não estar em um bom nível físico e técnico para a Copa da África. Afinal, a continuar desta maneira, quantos serão os afastamentos de Kaká sempre que a sua situação piorar? Tomara que eu esteja errado!

No meio de tudo isso está o corpo médido da Seleção Brasileira, que através dos seus porta-vozes admitem estar tranquilos. Mas, como ficar tranquilo diante de tudo que vem sendo comentando, inclusive pela própria imprensa espanhola?

A única coisa que não pode acontecer nesse próximo mundial é a nossa seleção dar o mesmo vexame do anteriormente visto na Alemanha, a quatro anos atrás. Não custa nada lembrar que naquela copa, três dos nossos principais jogadores (Adriano, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho)estavam fora de forma, justamente por virem de processos de recuperação em contusões.

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